Esta obra literária contará a história de um jovem brasileiro e cristão chamado Markus, o qual desacredita na possibilidade de encontrar um amor de verdade. Devido as circunstâncias anteriores que o levaram a isso. Ele apenas vive com o foco nas sua...
Meus olhos estão fixos nesta cena franqueada pelo Altíssimo. Digo que o mérito é dEle , pois as coisas mais belas são oriundas dos altos céus e não há outra fonte. E que cena é esta? Bem... irei descrever. O sol com seu brilho genuíno propaga seus raios luminosos pela vidraça de um café, na cidade de Paris, e logo depois, incide os mesmos sob a face e aos cabelos ruivos encobreados da criação perfeita de Deus. Na verdade, tudo o que o Criador faz é absolutamente perfeito, todavia nesta, Ele excedeu em abundância na porção de graça.
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Apresionado naquilo que os meus olhos viam, eu ingenuamente, ofusquei o meu raciocínio lógico, o qual me alertaria de que ficar na frente de um lugar visível aos olhos, como por exemplo, uma janela de vidro, seria um alto grau de estupidez. Tal posição não é favorável para um observador, uma vez que isso facilitará para ele ser pego em flagrante.
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_Markus! _ ela acena de dentro com um sorriso radiante me chamando para entrar. Estou morto de vergonha. Como pude ficar parado desse modo e ainda ser apanhado com a boca na botija?
Agora de perto tenho a possibilidade em mãos de admirar a flor da amanhã com uma maior nitidez.
_Pardon, estava me esperando há muito tempo? _ pergunto meio acanhado e vou me sentando na cadeira defronte à ela , Jolie.
_Na verdade não. Mas o que estava fazendo do lado de fora? Por acaso estava pensando se deveria entrar ou não? _ ela questiona testando-me e com um sorriso de quem está maquinando algo em seus pensamentos.
_Não. Eu só... É... _ busco com palavras alguma explicação, porém não tenho uma no bolso_ Está fazendo um solzinho esta manhã, né? _ me desvio com uma observação totalmente sem ligação com sua pergunta.
Eu posso ser taxado neste exato momento como o "amedrontado do ano", porém, desde que ninguém tenha ciência que sou covarde ao nível de não admitir que acho uma garota bonita, e ainda ao ponto de permanecer por um estágio de minutos indeterminados pousando os olhos nela , eu viverei feliz sem ganhar a honra de adquirir tal título.
