Ansiedade

Ansiedade - Texto 13

Em janeiro do ano passado eu tive umas das piores crises de ansiedade da minha vida. Por duas semanas eu estive infinitamente mal, no fundo do poço e desesperançosa. Recomecei , me reergi e me permiti a superar
 Janeiro de 2020:
 De novo em caí, tive crises de ansiedade, fiquei mal por umas duas semanas novamente, o coração estava partido, eu me sentia inútil e sem forças, pensava nas críticas e julgamentos. Dessa forma, eu só queria saber do meu quarto e de mais nada.  Quando tudo passou eu recebi uma das notícias mais felizes da minha vida, e não importava como eu havia conseguido, mas eu venci.  Analisando tudo isso, passei então a me questionar o porquê de eu ter reagido dessa forma e a resposta foi simples: eu me cobrava.  A cobrança sempre foi algo presente na minha vida, e isso desde criança. Eu me cobrava para tirar notas boas e altas, para ser mais inteligente a cada dia, para ser a número um em tudo ou na maioria das coisas, mas sempre quando se relacionava ao conhecimento. Eu tinha medo de ser burra, de ser subestimada. Isso criou uma série de expectativas das pessoas em mim, da minha família, dos meus colegas e professores. Quando eu não ia bem em algo era como se eu tivesse minha importância reduzida e aquilo me feria.  Eis aí o desenvolvimento da minha ansiedade.  Eu vi que não sabia perder, porque eu cresci tendo que ser melhor em tudo e é aí que morava o problema: eu não precisava, não PODIA e nem tinha COMO. Tava tudo bem se eu caísse, o importante era me levantar, além de não me comparar com os outros.  Todos estarão lá para te apedrejar se você for mal, te parabenizar pelas suas conquistas soltando um: EU SABIA! Entretanto, nenhum deles vai estar com você quando precisar de ajuda para levantar dos tombos.  Concluí então que não vale a pena sofrer e viver com o medo do que os outros vão pensar. Ganhar acontece, mas perder por infinitas vezes também faz parte do processo. Ninguém vai enxugar minhas lágrimas, então por isso eu não posso viver com medo das críticas dos outros.  Eu sou responsável pelas minhas expectativas, não pelas que os outros criam em mim.