PERIGOSO | LOUD CORINGA

12.

Não esqueçam de me presentear com estrelinhas e comentários 🌟

Bárbara Passos

As palavras de Coringa se tornaram reais horas mais tarde com a ligação do próprio Bruno Playhard pedindo para que eu comparecesse em seu escritório e consequentemente assinando contrato.

Lá combinamos que no final daquele dia,eles fariam uma festa de boas vindas para no receber e assim nos familiarizando com os futuros moradores da game house.

Estacionei minha moto de frente a imponente faixada e fiquei encarando por uns segundos perdidas em meus pensando.

Na primeira vez que fui na mansão foi por convite de Coringa e não foi a melhor recepção,mas hoje não.
Eu não era uma penetra e sim o centro das atenções

Não conseguia acreditar que o meu sonho estava se realizando.

Respirei fundo e segui o som alto de música eletrônica que ecoava pelos corredores.

Jogadores de outras equipes também estavam lá para preencher a festa.

Ao entrar,passei meu olhar enorme local que tinha balões prateados escrito "Bem vindos".
Sorri para mim mesma satisfeita.

De repente senti meu corpo se arrepiar e como um ímã,meus olhos encontraram o de Coringa que estava apoiado na parede de sinuca enquanto bebia.

Seus olhos estavam como de um felino e meu corpo se tremeu por isso.

Um sorriso sacana saiu de seus lábios enquanto voltava a colocar seu copo na boca.

Ele sabia que causava isso.

Revirei meus olhos por pensar que ele era pior do que eu imaginava .

- Finalmente te encontrei. - A voz calma e animada de Carolina Voltan junto a Milena Esquierdo me chamou atenção.

- Olá. - A respondi sem saber o que diria,pois não tinha intimidade suficiente.

- Fico feliz por ter entrado no nosso time. - Ela disse me servindo suco. - Você se muda quando?

- Daqui há dois dia. - Disse dando um gole no suco.

- É impressão minha ou L7 não tira os olhos de você, Bárbara. - Disse Miih enquanto se balançava suavemente ao som da música.

- Babi. - A corrigi me virando e observando o jovem que deu um leve aceno com o rosto. - Ele é...

- Mas você prefere o Coringa não é? - Disse Voltan me fazendo quase cuspir o suco.

- Não seja inconveniente Voltan,sabemos que ele é um galinha mas... Você sabe- Ela deu uma pausa. E essa pausa me incomodou bastante. - Aliás você deveria se resolver com o Crusher,antes que uma certa ruiva faça isso por você.

- Você fala de se resolver,mas toda vez que o PH te procura,você vai atrás. - Voltan soltou no ar e eu de mais um gole tentando não me surpreender por cada acontecimentos.

- Vou mesmo. - Ela afirmou indo em direção ao barbudo e dando uma piscadela,enquanto seguia para dentro da mansão.

Todas aquelas informações eram novas demais para mim e não pude esconder minha expressão de surpresa e confusão.

- Que péssima recepção não é? - Voltan falou,mas via que seu olhar estava distante.

- Eu pensei que ela e Mob... - Balancei a cabeça ao notar uma morena no colo do tal jogador que eu havia falado. - Esquece...

Fui seguir os olhos de Voltan e notei que Crusher Fooxi estava acompanhando de uma ruiva que dançava de forma exibida fazendo seus corpos grudarem.

- Vou pegar uma bebida. - Ela disse rapidamente sumindo entre as pessoas.

Resolvi dar uma volta pela mansão afim de encontrar GS ou Lzinn já que não tinha encontrado com eles e um toalete,pois estava muito apertada.
Eram inúmeras portas e girei a maçaneta da que estava na minha frente.

As cores da parede eram escuras e era iluminada por uma luz neon verde.
Tudo perfeitamente organizado.
De certo era um quarto de um dos pro player.
Resolvi dar meia volta quanto vi um enorme quadro do palhaço do crime na parede.

- Invasão não é crime? - A voz de Coringa soou atrás de mim fazendo com que meu corpo todo se arrepiasse

- Eu estava a procura de um banheiro. - Disse me virando e o encarando. - Ao invés disso achei um antro.

Sempre imponente e belo.

- Sempre na defensiva Babi. - Ele deu um sorriso de lado. - Deveria ser mais grata.

- Quer que eu agradeça de joelhos? - perguntei irônica.

- Não seria má ideia. - Revirei os olhos e senti meu corpo ferver. - Não me provoque.

- Você não manda em mim. - O respondi querendo sair daquele local o mais rápido possível. - Eu sou minhas próprias regras.

De repente meu corpo bateu com as costas na parede e meus pulsos segurados por suas mãos quentes.
Meus olhos ficaram vidrados nós dele que sutilmente acariciou com o nariz meu pescoço.

Céus.

Ele sabia dominar as pessoas.

- Não Babi. - Seus lábios estavam próximos de minha orelha e sua voz completamente banhada de luxúria. - Eu sou sua regra.

Seus lábios molhados  tocaram o meu pescoço e em seguida ele saiu.

Então eu percebi que havia fechado os olhos durante o último processo.

Eu o desejei e ele sabia disso.

Foi naquela noite que eu percebi que estava te desejando como nunca Coringa...