Epílogo

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Nota: 

Espero que não tenham muitos erros, do tanto que eu editei esse capítulo querendo que ficasse perfeito rs.

Leiam com carinho, pois é o último, então aproveitem.

Aviso: Tem um pedaço pequeno desse capítulo que é smut, perto do final, então pule se isso o incomoda (Yangcha é muito gostoso pra eu resistir escrever).

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 Epílogo

- Então, eu ouvi dizer que você e a Niruha irão casar. - Kaosul é um guerreiro extremamente corajoso por trazer o assunto á tona. Isso só prova que os guerreiros mais novos estão ficando acostumados com ele e sua postura ameaçadora, se estão tendo coragem de mencionar sua vida pessoal no horário de trabalho. Não é como se Yangcha não soubesse que isso iria acontecer - é inevitável quando você passa tanto tempo na companhia de outra. Ele não gosta de ter sua vida discutida, ainda assim.

- Você não deve dar ouvidos á boatos, Kaosul. Sempre estão inventando coisas sobre Niruha. - Nam-Min responde. Ele é o soldado favorito de Yangcha por um motivo, afinal.

- Bem, eu ouvi os sacerdotes mencionando que estão preparando tudo para o casamento da Niruha. Se não é com Yangcha, então com quem? - Kaosul rebate, falando como se o próprio guerreiro mascarado não estivesse ali. - Você já viu a Niruha beijan-

Yangcha chuta a perna do guerreiro discretamente, dando aos dois um olhar gelado.

Essas crianças, nem sabem manter a discrição no trabalho, fofocando em vez de prestarem atenção. Yangcha os repreenderia se tivesse voz, mas um olhar seu é suficiente para passar o recado.

- Sinto muito. - Nam-Min se desculpa imediatamente, e eles voltam a prestar atenção.

Yangcha entende o impulsivo de conversar; não há realmente muito o que fazer numa noite como essa. Ele próprio não tem feito muito além de admirar a bonita e alegre Alta Sacerdotisa, que está praticamente brilhando de satisfação - porque fazer boas ações é algo que ela ama. Hoje é dia de servir comida ás crianças ex-escravas. Tanya conseguiu libertar todas elas e encontrar lares para todas, com a ajuda de Chaeeun. A Alta Sacerdotisa não pode ser impedida quando coloca algo na cabeça - seja libertar escravos ou casar com um soldado. É uma noite tranquila, o ar quente e seco. Os dias estão cada vez mais quente. Yangcha gosta de noites assim. Arthdal está tranquila por tanto tempo que é quase estranho. Yangcha espera que essa paz dure. Ele não se sente particularmente animado para uma guerra. Para alguém que sempre imaginou morrer na guerra, a idéia de uma vida tranquila ao lado de uma mulher como Tanya parece cada dia melhor.

Tanya levanta os olhos para ele, como se ouvisse seus pensamentos.

- Vocês não vem comer? - ela grita. - Nós vamos comer tudo.

- Sim, Niruha! - Yunbi grita, os quatro guardas abandonando seus lugares apressadamente para pegarem um prato.

Yangcha suspira. Quem é o comandante da guarda aqui, afinal?

Tanya sorri pra ele, lhe oferecendo um prato como uma oferta de paz.

- Não seja rabugento, Yangcha. Venha comer conosco.

Como ele pode resistir á esse sorriso?

Yangcha aceita o prato e senta ao lado dela, com seus quatro guardas ao lado. É uma cena bastante familiar agora. As crianças quase não o estranham mais, acostumados com sua presença silenciosa - eles parecem perceber que ele não é mais uma ameaça. Yangcha conhece os nomes de todas elas, graças á Tanya, que praticamente adotou cada uma delas.

O amor de uma Sacerdotisa [Tanya / Yangcha]Onde histórias criam vida. Descubra agora