Esta história também é postada por mim no Ao3, com o mesmo título.
Eu cansei de chorar sobre como não há fanfics suficientes de AC e decidir fazer minha própria. Embora ... não sei se haverá leitores porque AC não é tão famoso no Brasil, estou escrevendo simplesmente para alegrar meu pobre coração apaixonado por Yangcha e para eu mesma ler. No entanto, acho que há muitas pessoas que também estão sentindo falta de AC, então seja bem vindo se quiser ler.
Capítulo Um
- A Alta Sacerdotisa é mais aclamada do que o rei pelo povo. - Taealha comenta.
Ela caminha de braços dados ao lado do novo rei de Arthdal. Tagon sorri.
- É claro. A Alta Sacerdotisa traz esperança ás pessoas.
- E o que o rei traz?
- Poder, prosperidade, crescimento, segurança.
- Você está dizendo que pretende dividir seu poder com ela? - Taealha questiona.
- Taealha, você sabe melhor do que eu como é importante ter aliados fortes. O rei um dia será tudo o que o povo precisa, mas ainda não chegou esse dia. - Tagon tem plena convicção disso. A confiança que o povo tem nos deuses e seus sacerdotes não diminuirá por anos. Isso é bom, já que o beneficia, como Aramum Haesulla, mas isso também significa que a Alta Sacerdotisa tem muito poder sobre o povo. Desde que a Alta Sacerdotisa esteja sobre seu poder, não é algo preocupante. Tânya ainda é muito fraca para ser um inimigo, e muito útil para ser descartável. Há inimigos maiores para Tagon - como a mulher que anda ao seu lado.
O casal real caminha adiante, em direção ao trono.
Tanya segue não muito atrás, com Saya de um lado e Mobaek do outro. Ela estranha o fato de ser Mobaek, e não Yangcha que a segue hoje. Nas palavras de Tagon, o guerreiro Daekan mascarado deveria estar ao seu lado todo tempo. Ela se sente tentada á perguntar á Mobaek, mas prefere não; ela não confia em Saya e nem quer que ele pense que ela está numa relação profunda com Mobaek ou Yangcha. Saya irá usar todas as suas conexões contra ela, ela sabe. Como ele fez com o povo Wahan hoje.
Ela havia usado todo seu autocontrole para não gritar com Saya mais cedo, quando ela o ouvira pensar no povo Wahan. Sua habilidade psiquica de ouvir pensamentos estava melhorando a cada dia - não que ela fosse dizer isso á alguem. Ja havia sido muito estúpido confiar isso á Yangcha. Essa era uma arma que ela deveria manter guardada junto ao peito. Quando Mobaek havia vindo escoltá-la, com seu rosto preocupado e tenso, ela havia sussurrado para ele 'diga sobre Eunseom á Saya'. Ela não podia arriscar o seu povo. Saya descobrir sobre Eunseom não era tão grande no esquema das coisas. Mas ela devia fingir que não sabia de nada. Isso era dificil. Fingir que confiava em Saya, quando o via como um inimigo, quando sabia que ele agia contra ela, sem sequer considerar seus sentimentos ou a importância da vida. Quando ele sabia que tudo que mais importava para ela era seu povo, ele ainda tinha a coragem de usar isso contra ela. Ela não sabia como havia se iludido em ver ele como um aliado. Ele era mais como uma serpente - uma que ela devia manter perto, infelizmente.
Tagon finalmente sentou no trono, com um sorriso satisfeito. Taealha ficou de pé ao seu lado. Tanya parou abaixo, pensando por um momento onde ela deveria ficar agora que Tagon era rei. Saya também parou, então ela supôs que acertara ao não subir. Ela pode ouvir vários outros passos, outras pessoas entrando, mas não ousa olhar para trás. Mobaek está á suas costas, e ela confia nele. Embora tudo em Arthdal tenha tentado imprimir nela que não deve confiar em ninguém, seu coração Wahan não pode evitar. Ele salvou a vida de Eunseom, afinal. Ele ajudou o seu povo hoje, também. Ele liderou o ataque á sua tribo - Tanya não esquecerá disso. Mas pesar numa balança o que uma pessoa fez de bom e ruim é algo que ela ainda está aprendendo. Ela acreditava que existia apenas pessoas boas ou ruins. Arthdal está lhe ensinando que não é tão simples assim. No grande esquema das coisas, ela também é uma má pessoa. Não foi ela que ordenou a morte de tantos do clã Asa?
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O amor de uma Sacerdotisa [Tanya / Yangcha]
RomanceNo mundo traiçoeiro e violento de Arthdal, alguém com o coração puro como Tanya Niruha deve aprender a ser alguém que não quer ser para proteger aqueles que amam. O quanto de si ela está disposta a perder para não perder o seu povo? Eu dedico essa f...