O amor de uma Sacerdotisa [Tanya / Yangcha]

Capítulo Quatro

- Eunseom.

A sacerdotisa fala enquanto dorme. Yangcha acha isso extremamente estranho. Ele nunca viu alguém sonhar antes. Tanya faz caretas e expressões e também fala - principalmente o nome do Igutu.

Yangcha observa, enquanto faz exercícios ao lado da cama. É um pouco engraçado e encantador, uma maneira como ela franze o rosto.

Ah. - Tanya suspira, antes de abrir os olhos.

Ela não reconhece o quarto em que está, mas reconhece o homem que está silenciosamente se movendo no quarto. Então ela lembra da noite passada, e também lembra dos sonhos que teve - primeiro com uma serpente, depois com o Eunseom. Não é muito comum para ela sonhar, mesmo sendo um descendente de Asa Sin. E para ter dois sonhos em uma mesma noite, é totalmente creditado. O segundo sonho foi bom, pelo menos. Tanya finalmente acha que sabe onde Eunseom está. Ela precisa, de alguma forma, consegue entrar em contato com ele, sem alertar seus inimigos.

- O que você está fazendo? - ela pergunta ao guerreiro.

'Treinamento'.

Tanya franze a testa, confusa, então decide não comentar. Não é da sua conta.

Após ter certeza de que seu vestido está devidamente cobrado, as pernas dela, ela levanta da cama. Ela precisa ter cuidado, afinal, já que aparentemente seu guarda além do orçamento também é um total pervertido.

A rotina da manhã da Alta Sacerdotisa é estranhamente normal, considerando que há poucas horas alguém usa matá-la. Seus serviços trazem sua água para ela se limpar, seu vestido de dia para usar, alguém sabe quais são seus compromissos no dia. Depois de ser arrumada por seus servos - algo que Tanya ainda não está acostumada - Tanya faz sua primeira refeição do dia sob o olhar de Yangcha.

Tanya se concentra em ouvir o máximo de pensamentos possíveis de todos os seus serviços pessoais - são seis, que estão em contato direto com ela - mas não têm nada suspeito. Então ela segue para o seu primeiro compromisso do dia. Ser a Alta Sacerdotisa é algo que envolve muito mais trabalho do que Tanya esperava. A maioria desses trabalhos não é algo que ela é especialmente ama, mas ela sabe que está executando ou seu papel não é por seu próprio desejo, mas por dever para com seu povo.

Yangcha é estranhamente quieto, ao caminhar ao seu lado. Mais que normal ou normal em seus pensamentos, mas Tanya pode perceber que ele ainda está mais próximo ao seu redor.

- Você ficou acordado toda a noite? - ela pergunta, levemente curiosa.

'Sim'.

- Você não terá problemas para ficar acordado durante o dia?

'Estou acostumado'.

Mal humorado também, Tanya quer dizer, mas ela se controla. A função de Yangcha é proteger, não conversar com ela.

A procissão de sacerdotes os acompanha até o salão real, onde o Tagon se reúne com os súditos - os súditos dela, não dele. Tagon deu a oportunidade perfeita para lutar contra ele quando pediu para escolher um nome para o povo. Toda Arth está limitada ao seu conteúdo - ela espera que seja suficiente.

Um momento antes de entrar na sala do trono, Tanya pára subitamente e vira

para seu guarda pessoal.

- Eu passei o dia com Tagon, discutindo assuntos do reino. Você pode... sair, se quiser. - ela mal consegue esconder seu desgosto, tentando não imaginar ou guerreiro indo procurar prostitutas.

Yangcha faz uma reverência apressada e depois sai, antes que o sacerdote possa mudar de ideia. Uma chance de ser livre, ele deve aproveitar.

Ele vai direto para o quartel das forças Daekan sem pensar duas vezes.