Is It Love? Ryan Carter.

Capítulo 43 - Lembranças Dolorosas.

Pov. Ana

Depois do jantar, vou para o quarto descansar. O Ryan é um homem maravilhoso, ele preparou o jantar e me paparicou de todas as maneiras possíveis. Entro no banheiro e tomo uma ducha, ainda enrolada na toalha, eu procuro alguma camisola para vestir. Não sei onde procurar, o closet é tão grande que se eu me perder aqui dentro, nunca mais eu acho a saída. Abro um dos armários e acho uma camisola de renda, eu não sei se vou me sentir confortável usando esse negócio na frente do Ryan, mas é o que tem. Eu visto a camisola e me deito na cama. Passados alguns minutos ele entra no quarto.

Ryan – como você está? Precisa de algo?

Ele me olha com carinho.

Ana – não, está tudo bem.

Ele tira a sua camisa e meus olhos são atraídos para o corpo dele. Ele é a perfeição em pessoa. Me sobe um calor, e me vem um desejo de pular em cima dele, mas ao mesmo tempo, sinto vergonha. Meu corpo reage a cada toque, cada sorriso de maneira intensa, mas na minha mente, é como se ele fosse um completo estranho. Ele tira a calça ficando só de cueca.

Ryan – tem certeza, quer que eu durma aqui? Se você se sentir desconfortável, eu posso dormir no outro quarto.

Ana – eu já disse, eu me sentiria mais segura com você aqui.

Ele deita ao meu lado e se cobre com o edredom. Ele me puxa para perto dele. Minha respiração acelera quando meu corpo encosta no dele. Sua pele está tão quente como a minha. Ele abraça minha cintura e me beija nos lábios.

Ryan – boa noite meu amor.

Eu sorrio.

Ana – boa noite.

Eu acabo dormindo logo em seguida.

***

Três semanas depois.

Essas últimas semanas estão sendo incríveis. O Ryan me levou para conhecer meu restaurante. Sai com a Lisa para fazer compras. O Ryan teve que voltar para a empresa, mas ele sempre está em casa na hora do jantar para ficar comigo. Ele contratou uma doméstica para me ajudar, assim não fico sozinha. Tenho tido ataques de pânico quando estou sozinha, isso tem mexido com meu psicológico. O Ryan está sendo muito carinhoso e paciente comigo. Apesar de sentir um desejo incontrolável por ele, ainda não tivemos relações sexuais, pois alguma coisa me impede transar com ele. Eu estou muito frustrada com isso. Espero que essa fase passe logo. Acabamos de nos deitar e eu coloco minha cabeça no peito dele. Suas mãos passeiam pelas minhas costas.

Ana – eu espero superar tudo isso logo.

Ryan – logo vai passar, tenho certeza. Tenha paciência meu amor.

De repente sinto uma pontada na cabeça. Alguns flashes aparecem em minha mente. Eu vejo muitas crianças brincando em um grande parquinho e algumas freiras. Uma delas sorri pra mim e acaricia meus cabelos. A visão acaba.

Ryan – Ana! o que foi?

Eu olho para ele.

Ana – eu tive um fragmento de memória.

Ele sorri.

Ryan – do que você se lembrou?

Ana – do orfanato. Eu vi várias crianças brincando e algumas freiras também.