Papai

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JACK

Hoje foi um dia normal, tirando o fato de ter pessoas doidas nessa escola. Agora eu caminhava até chegar na minha casa. Eu só quero deitar e dormir, estou exausto. Eu tinha a impressão de ter alguém me vigiando. Minha mãe tava certa, aqui cheio de vizinhos cuidando da vida dos outros. Chego em casa gritando o nome da minha mãe, em troca recebo uma almofadada na cara. Dou um risada com minha mãe jogada no chão. Ouvi ela dizer que conseguiu um trabalho, mas o problema é que é à noite. Não suporto ficar sozinho em casa, imagina de noite, que a qualquer momento um louco pode entrar e me sequestrar.

Angela: dá próxima vez eu jogo uma faca! -- apontou o dedo na minha cara.

Subi as escadas dando risada. Minha mãe é incrível, não consigo explicar o sentimento forte que sinto por ela. Acho que as mães são o bem mais precioso do mundo. Pego minha toalha e uma cueca. Vou tomar um banho antes que esfrie. Liguei o chuveiro e entrei de baixo da água. Eu não sei se consigo continuar assim. Deixei pra trás meus amigos, a Emmy é tudo pra mim. Meu sorriso apareceu com as lembranças da minha antiga cidade. Sinto tanta a falta deles. Ouço minha mãe bater na porta, em seguida se despediu.

Jack: mas você vai a onde? -- falei do outro lado da porta.

Não tive resposta. Percebi que ela tinha saído quando a porta da frente bateu. Tenho quase certeza que tem alguém por trás disso, talvez um homem novo em sua vida. Minha mãe mais alegre ultimamente, isso é muito bom pra ela. Molho meus cabelos com a água morna, sinto a água arrepiar todo o meu corpo, as espumas caindo entre minhas pernas. Vou ficar mais relaxado com esse banho, vou dormir nas nuvens. Desliguei a água depois que tirei todo o resto de espuma do meu corpo. Coloco a toalha entre minha cintura. Saio do banheiro sentindo o cheiro de flores do meu quarto. Vejo um pequeno papel caído ao lado da minha mochila. Não lembro de ter tirado isso. Era um número que tava escrito no papel, mas só tinha um problema, eu não sabia de quem era. Depois eu vejo isso.

JACK OFF
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FINN

Eu tava certo. Millie se fingia de hétero. Vi que ela sentiu ciúmes da Sadie. Sophia e Sadie são meia irmãs, parece que apareceu um chifre na cabeça do pai delas. Não sou muito de conversar com as duas, mas já percebi que as mesmas são bem íntimas uma da outra. Eu sei que é coisa de irmãs... Mas isso tá bem na cara. Tenho certeza absoluta que as duas já se pegaram. Millie se morde pra não pular pra cima das ruivas. Agora eu tô caminhado pela vizinhança. Aqui é quase impossível não ter amizade com o vizinho, as casas são uma grudada com a outra. Eu amo caminhar sozinho, isso me esvazia a mente. Eu ainda nem tinha comido meu almoço. Espero que Mills deixe um pouco para mim. Paro de andar quando vejo um rosto familia. Isso só pode ser conhecidência.

Jack olhava algumas roupas, na verdade, eu não sabia se era mesmo o Jack. Eu tinha que achar um lugar mais alto para poder enxergar seu rosto. Olho em todos os lugares, e uma grande árvore me chama a atenção. Eu posso subir lá, por que não?. Tento subir de primeiro mas falho. Pego impulso e subo pelo primeiro galho. Tenho que tentar não fazer o mínimo de barulho possível. Sento em uma parte da árvore para poder apreciar a beleza do meu meu amigo. Coloco minhas mãos sobre meu rosto quando Jack tirou a toalha do corpo. Não posso vê ele sem roupa, isso é errado. Mas uma olhadinha não vai fazer mal. Olho para dentro do quarto com medo de vê alguma coisa errada. Minhas mãos tremiam de nervosismo. Eu não consigo explicar a sensação que eu tô sentindo. Me assusto com Jack gritando e cobrindo seu corpo.

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