46

710 41 7
                                    

No dia seguinte, Alfonso acordou com a luz do sol atravessando as cortinas de veludo que estavam sem abertas.

Olhou para o lado e viu que nada foi um sonho, tudo foi real, Anahí estava deitada em seu peito, como rosto Escondido entre seu pescoço e tórax, e as pernas enroscadas as dele, teve certeza de que fez a coisa certa. Queria acordar todos os dias com ela ao seu lado.

Ficou minutos a fio observando a esposa dormir com a boca entre aberta e a respiração tranquila, não se cansava de admirar a beleza dela. Se sentia bastardo sortudo, perguntava para si mesmo o que tinha feito para ter uma mulher assim só para ele, seu coração se encheu de amor e sentia que a qualquer momento seu peito pode explodir de felicidade.

Não se sabe quanto tempo depois diga Anahí abriu os olhos vagarosamente e deu de cara com o moreno a observando com cara de bobo, o encontro entre verde e azul já dizia tudo, não precisava de palavras para esclarecer o quão certo aquilo era, eles nasceram para ficar juntos.

-Bom dia- Any falou um pouco rouca pelo sono, se sentia plena e. acordar nos braços dele.

-Bom dia- ele disse ainda incrédulo de tudo que tinha acontecido.

-Que horas são?- Any perguntou, eles tinham marcado de almoçar com Christian e Maite em um restaurante no centro da cidade, e depois fazer alguma coisa os quatro já que Dulce e Christopher estavam em Lua de mel.

-11:53- ele falou depois de se virar e olhar para o celular que estava no criado mudo, voltando abraçar a esposa que se aconchegou nele.

-Temos que nos arrumar, combinamos de encontrar o pessoal meio-dia e meia, com certeza vamos chegar atrasado- Any riu um pouco, a verdade é que queria mandar os amigos a merda e ficar o dia todo deitada assim como Afonso, sentia tão em casa nos braços dele.

-Any, como vamos ficar?- o moreno falou ainda inseguro com a relação deles, não sabia bem o que esperar e nem como agir.

-Oras Poncho, como quisermos, não tem uma regra. Eu te amo e você me ama, vamos apenas ser feliz.- ela falou, não queria um climão.

-Certo, me acompanha em um banho?- ele disse e ergueu as sombrancelhas então de malícia.

-Amor, estamos atrasados. Só um banho, sem mãos- ela disse.

-Você me chamou de que?- Poncho falou com um sorriso de orelha a orelha, Anahí nem tinha se dado conta, apenas falou.

-Para Poncho- ela disse corada.

-Repete amor- ele disse gostando de como aquela palavra saia bem da boca dela, principalmente se direcionada a ele.

-Amor, você é meu amor- ela falou corada e manhosa se jogando nos braços dele.

Depois de um banho que a priori era para ser sem carícias, e acabou se tornando em mais uma rodada de sexo quente no chuveiro, se arrumaram e avisaram para Ian  e Rebekah que estavam saindo, o casal de amigos a essa altura já deveria estar a caminho do aeroporto, iriam embora agora, já Anahí e Alfonso apenas dois dias depois.

Anahí usava uma saia preta curta e uma blusa amarela clara, com sapato preto de salto e uma bolsa nude, Poncho combinou uma calça jeans com uma blusa gola v justa aos seus músculos, e os cabelos molhados e desengrenhados, a verdadeira visão do paraíso.

-Você está linda- ele falou mordendo os lábios olhando como a bunda dela ficou destacada com aquela saia.

-Você também, agora vamos que já liguei na recepção pedindo para chamar o táxi- guardou o celular dela e do marido na bolsa junto as carteiras e foi para a porta do quarto chamar o elevador enquanto o moreno vem atrás.

Cerca de 40 minutos depois, chegaram no restaurante e encontraram Maite e Christian rindo com taças de alguma bebida na mão.

-Achei que tínhamos combinado um almoço, e não jantar- a morena falou erguendo as sobrancelhas assim que viu o casal entrar de mãos dadas.

-Posso imaginar o motivo do atraso- Chris falou com o sorrisinho malicioso ao ver o cabelo de ambos molhado e a cara de bem comida da Anahí.

-Digamos que nos entendemos- Poncho falou se sentando em frente a Christian e puxando a cadeira do lado para esposa se sentar.

-Ai meu Deus- Mai gritou, atraindo a atenção de outros clientes para a mesa deles, mas ela pouco se importava- Como isso aconteceu? Trabalho com detalhes.

Conversa vai conversa vem, os quatro amigos pediram suas refeições e a sobremesa.

Os 4 amigos estavam degustando um suflê de chocolate quando o telefone de Poncho começou a tocar.

O moreno fez sinal para os amigos e atender o telefone, nem olhou quem estava ligando.

-Alô- ele falou assim que atender o telefone.

-Sr. Herrera? Sou Travel Scott o assessor de Enrico Puente- a voz de Travel ou do outro lado da linha no mesmo instante Anahí sentiu o corpo do marido enrijecer, já que estava com a mão sobre a coxa dele.

-Sou eu, o que aconteceu?- ele perguntou com a voz sério agora, e apertou a mão da esposa em sua coxa para dizer-la que estava tudo bem.

-O senhor Puente, acabou de dar entrada no hospital geral, não sei exatamente o que aconteceu mas o mordomo me ligou dizendo que encontraram ele desmaiado no escritório, os médicos disseram que foi um ataque cardíaco fulminante- o assessor de Enrico falou vou outro lado da linha.

Poncho não sabia muito bem o que falar ou como reagir, estava tudo bem com ele e Anahí agora e mais uma vez o desgraçado do Enrico tinha que atrapalhar, imaginava a reação da esposa ao descobrir.

-E então?- o moreno perguntou, querendo saber mais, neste momento três pares de olhares já estavam focados nele.

-Os médicos desceram para ligar para família, não sabem se ele passa de 24 horas, pelo que foi medito ele estava ignorando diversos avisos médicos e consultas recomendadas- Scott falou.

-Certo. Estamos indo para Áustria.- a voz de Alfonso saiu séria e fria, por um lado não estava nem aí se Enrico estava vivo ou morto, ainda não tinha superado todo mal que ele fez a sua esposa e nem a culpa que o mais velho carregava pela morte de Katerina, mas por outro lado, ele era o pai de Anahí e mesmo ela estando com ódio dele, era o único familiar vivo que ela ainda tinha.

-Poncho, o que foi?- Any falou tensa, pela expressão do marido alguma merda tinha acontecido.

-Any meu amor, precisamos voltar para casa- ele falou apertando a mão da esposa, Seu pai está internado na emergência, sofreu um ataque cardíaco e os médicos temem que não passe das próximas 24 horas- ele falou tentando passar conforto para esposa que no mesmo momento perdeu a cor da pele e sentiu o coração errar uma batida.

-Any meu amor, precisamos voltar para casa- ele falou apertando a mão da esposa, Seu pai está internado na emergência, sofreu um ataque cardíaco e os médicos temem que não passe das próximas 24 horas- ele falou tentando passar conforto para esposa...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

EU FALEI PARA VOCÊS QUE O KARMA TARDA MAS NÃO FALHA, TANTO PARA O CASAL QUANTO PARA ENRICO, O QUE É DELE TÁ GUARDADO...

ESTAREI AGUARDANDO VOCÊS EM  "PERIGOSA OBSESSÃO", ASSIM QUE POSTAR O EPÍLOGO DESSA HISTÓRIA, JÁ VOU LIBERAR O PRÓLOGO E SINOPSE DA NOVA.

Fora de Ritmo ²Onde histórias criam vida. Descubra agora