Acredite Alice não foi nada fácil para mim admitir que estava apaixonada por seu pai, sabia o estrago que Logan havia feito com sua tia ao partir e como aquilo havia afetado nossa amizade. Não queria ser a responsável por estragar a amizade de Amber e Dylan, mas não conseguia mais controlar meu coração. Ah pequena, nosso coração consegue ser tão traiçoeiro as vezes.
- Não quero que vá. – Pronunciei finalmente.
- Mas não quer que eu fique.
- Eu estou com medo Logan. – Confessei. Não havia mais razões para mentir, ele precisava saber afinal. - Estou com medo de me entregar a você totalmente, tenho medo do estrago que isso possa resultar depois. – O modelo me olhava, esperando uma conclusão minha. - Estou com medo por Alice. – Suspirei. – Porque se isso der errado eu não terei mais Loren e Dylan para me ajudar, não terei mais como me fechar para o mundo e focar em meu trabalho.
- Amber por mais que eu ame o som da sua voz, gostaria que fosse direto ao ponto.
- Por que eu quem tem que decidir o que fazer agora? – Suspirei. Ele sorriu.
- Você nos colocou nesta situação coração. – Suas mãos pararam em meu rosto com uma leve caricia. Sorri.
- Não consigo te rejeitar assim.
Logan riu.
- Então vai me rejeitar?
- Fica difícil de pensar neste lugar.
- Por quê?
- Lembranças...
O modelo sorriu abertamente, encostando sua testa na minha.
{Onze anos antes}
- E se fugíssemos?
- Fugir? Logan.
Revirei os olhos. Estávamos na cobertura do novo prédio comercial dos Stewart, a vista dali era magnifica, principalmente durante a noite. Logan estava "fugindo" do pai, o motivo? Festa. Enquanto Christopher viajava, Logan inventou de dar uma enorme festa em sua casa, sem antes consultar seu pai. O resultado? Diversos objetos quebrados e um pai revoltado.
- Sim, vamos coração, podemos ir para onde você quiser.
- Não Logan.
- Por favor. – Ri dos seus olhos pidões.
- Lide com seus problemas sozinhos.
- Péssima namorada você.
Um arrepio passou pelo meu corpo. Namorada, adorava como uma simples palavra me deixava boba.
- Log.
- Sem Log para você.
Gargalhei.
- Birrento.
- Eu?
- Tem mais alguém aqui?
- Deveria ter chamado o Dylan.
Coloquei as mãos sobre o peito como se me sentisse ofendida.
- Não creio Logan Stewart, está me traindo?
- Oh coração, você é apenas uma fachada.
- Como Loren está? – O rapaz deitou-se sobre minha perna, me permitindo lhe fazer cafuné.
- Por incrível que pareça ela está super bem.
- Bem?
- Sim, o término fez maravilhas com ela.
- Definitivamente nunca entenderei Loren.
- Ninguém entende.
- Exceto Dylan. – Mordi o lábio inferior com a ideia em minha cabeça.
- O que foi?
- O quê?
- Você parou de falar e sua cabeça está explodindo.
- Idiota.
- Conte-me coração, o que passou pela sua cabeça?
- Dylan e Loren, sei que é impossível, mas...
- Também éramos "impossível" coração.
- Estamos falando de Loren e Dylan, amor.
Ele sorriu.
- Nada é impossível.
{Atualmente}
- Eu venci a aposta.
- Aposta?
- É coração, Dylan e Loren.
- Não apostamos nada Log.
- Você disse que era impossível.
- E daí? Realmente era.
- Você perdeu.
- Não era uma aposta Logan. – Ele riu. Suas mãos agarram minha cintura.
- Sempre é uma aposta coração.
- O que fez com Evangeline?
- Nada ainda.
- Logan... – O modelo suspirou.
- Colocamos pessoas para investigá-la, quando tivermos prova o suficiente iremos para tribunal.
- E Eleanor?
- Ela ficará bem, meu pai está providenciando uma casa para ela longe daqui, apenas enquanto tudo isso ocorre.
- E ela concorda com isso?
- Contanto que o pai do bebê vá junto.
- Vai me contar quem é?
- Não. – Sorriu.
- Logan!
- Você não queria saber antes coração, não irei falar agora.
- Você é terrível Logan Stewart.
- Eu sei. – Suspirou. – Ainda precisa de tempo para pensar?
Tomei folego. Era agora ou nunca, certo?
Mas não fique com medo minha pequena, faça o que seu coração pedir, ele sempre está certo no final.
- Preciso apenas de você, Logan Stewart.
O modelo sorriu, suas mãos apertaram minha cintura e seus lábios tomaram os meus para si, aquela era nossa melhor maneira de dizer "eu amo você".
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De repente mãe
Storie d'amoreAmber Prescott é surpreendida com o testamento de sua melhor amiga, a qual lhe concedia a guarda da pequena Alice. Nunca havia pensado em filhos, muito menos naquele momento de sua vida mas não podia recusar o último desejo de sua amiga. Amber passa...