/// Narradora ///
Depois que Jennie conseguiu achar um filme que achou que o pequeno iria gostar, foi até até cozinha preparar a pipoca e um suco para beber. Jimin ainda estava curioso sobre muitas coisas, mas ja colocou em sua cabeça que irá ser um bom híbrido para Jennie e irá tentar ajudar em tudo que puder.
Assim que viu Jennie ir em direção à cozinha novamente, foi atrás da maior para ajuda-la com o que precisasse.
_ Quer minha ajuda, Jennie? - perguntou o menor, logo atrás da mesma que acabou levando um susto por não ter o ouvido
_ que susto... - soltou um suspiro curto e meio aliviado - pode me ajudar sim, pequeno. Só não tente me matar de susto novamante - disse Jennie, afagando as madeixas do menor.
Sem ela perceber, esse ato estava virando comum em tão pouco tempo de convivência.
_ olha, você pode fazer o suco - falou simplista tentando passar a tarefa mais fácil no momento - você sabe como fazer? - perguntou quando percebeu uma expressão confusa e insegura do menor sobre o chão.
_ E-eu nunca f-fiz um su-co - Jimin tentou explicar com a voz carregada de medo e temor.
_ Tudo bem, eu posso te ensinar. Tudo que você queira cozinhar, eu posso tentar te ensinar. - Jennie falou, dando uma jarra de vidro cheia de água nas mãos do menor, esse que segurou com um pouco de dificuldade, por ser muito pesada. Jimin se encontrava encantado com a moça, chamada Kim Jennie.
Será que tem algo atrás dessa simpatia toda?
Será que ela só está fingindo?
Será que a mesma só está o aturando até achar alguém pra ficar com ele?
Jennie está tentando achar o antigo dono do menor para, enfim, se livrar de dele?
Esses questionamentos invadiram a mente do pequeno, que por sua vez, começou a fraquejar. A respiração do menor acelerou e seu coração começou a pulsar frenéticamente fazendo seu peito doer fortemente, sua cabeça começou a girar e seu equilíbrio foi o deixando fazendo com que o mesmo cambaleasse um pouco.
Em um piscar de olhos, Jimin se encontrava no chão da cozinha, os cacos de vidro da jarra estilhassaram-se pelo chão, projetando um estrondo alto.
Jimin bateu com a cabeça no chão, fazendo com que o mesmo apagasse, ignorando completamente os acontecimentos seguintes.
Jennie desesperou-se com o barulho, mas logo voltou a se acalmar, tentando ao máximo não entrar em pânico, sentou-se perto do pequeno que se encontrava deitado em sua frente e tentou acorda-lo com algumas chaqualhadas, que não fizeram efeito algum.
A maior tentou o acorda-lo, mas o pequeno não a respondia. O mesmo tinha sua respiração calma e pesada, mas a mais velha, ao contrário do híbrido, estava muito afobada, como se tivesse acabado de correr uma maratona.
Estava começando a se desesperar novamente quando percebeu que a cabeça do menor começou a sangrar, não aguentou e chamou por uma ambulância imediatamente.
Mesmo sendo especialista com híbridos, Jimin era um Original Hybrid, o mesmo previsava de cuidados mais cautelosos. A maior tinha orgulho de cuidar de híbridos, mas ela ainda estava começando sua carreira, se sentiu muito mal por não poder ajudar diretamente ao menor.
Assim que a ambulância chegou, foram em direção ao hospital mais próximo para uma ajuda de emergência, a maior não estava em condições de analisar o menor para saber se era algo grave ou não.
Mal o conhecia, mas sentia que precisava cuida-lo e protege-lo, o menor passava esse sentimento para si. Ele a lembrava seu primeiro híbrido... não o deixaria, mesmo com a pouca convivência, a maior ja percebeu que o híbrido sofre desde filhote e, agora que conseguiu fugir, não tinha mais ninguém. Ela se identificou um pouco com esse pequeno e indefeso híbrido, ele não iria conseguir viver sem ajuda e a maior não iria deixa-lo morrer.
Levaram Jimin para a ala de hibridos, daixando-o em um quarto que rapidamente foi adentrado por um médico e 2 enfermeiras. Jennie foi impedida de entrar no quarto, para não atrapalhar o processo. Tentou se acalmar do lado de fora da sala, andando de um lado para o outro e tomando alguns copos de café, com esperanças de que não seria nada grave.
Já tinha se passado horas desde que o mais novo havia entrado dentro daquele quarto, causando um medo ainda maior na mais velha, deixando-a mais agitada. Assim que a figura de um medico se fez presente no corredor a mesma foi em direção ao doutro, já completamente afobada e preocupada.
_ H-hey... o que que aconteceu? O-oque ele tem pra fica t-tanto tempo lá dentro? - estava com medo, estava agitada, estava afobada. Ela não sabia o porquê desses sentimentos, mas só sabia que não deixaria o menor sozinho.
_ Se acalme moça... o híbrido está bem, no momento ele está descansando. Ele não teve problemas graves, só uma queda de pressão e uma leve batida na cabeça, mas nada para se preocupar. Não deixará lesões. - o doutor explicou tentando ao máximo acalmar Jennie que estava realmente preocupada.
assim que o médico terminou de explicar a situação do pequeno, a mais velha pode se acalmar um pouco. O doutor informou que iria o posicionar em outro quarto, para que pudesse liberar a sala para pacientes em condições mais precárias.
Depois que trocaram o híbrido de cômodo, a maior pode ficar perto do pequeno. Ela o encontrou deitado na cama em repouso, na visão da maior, parecia um pequeno anjo em descanso. Soltou um riso leve de seus pensamentos.
Adentrou completamente no cômodo e fechou a porta atrás de si, direcionando-se ao menor.
Jennie escutou a porta abrir novamente e virousse para poder ver quem poderia ser, mas era somente o doutor que tratou de Jimin.
_ Algum problema doutor? - ela ainda estava receosa, pois ainda não sabia o porquê de tanta espera.
_ não senhorita, só gostaria de lhe explicar o motivo de toda a demora para não lhe causar mais preocupação - naquele momento, Jennie ficou totalmente focada nas palavras que o médico diria.
_ não é nada grave, como avia lhe dito. Esse hospital atende todos os tipos de pessoas e híbridos, como deve saber. - Jennie concordou com a cabeça tentando entender a onde o doutor queria chegar - assim como todos os hospitais, queremos que os pacientes tenham uma melhora rápida. Como este paciente não é tão comum como os outros, tivemos que ter um cuidado maior, mesmo sendo somente uma queda de pressão. - Jennie estava comencando a entender. Só demoraram pelo fato do pequeno ser um híbrido fora dos padrões das indústrias que comercializam os híbridos mais comuns. - Você é a dona dele? - essa pergunta a deixou sem palavras... a mais velha não era dona do pequeno, só estava dando um abrigo temporário. Mas se Jennie não disser que é dona do pequeno, poderiam impedir sua visita ao mesmo.
_ N-não. Só estou cuidando dele temporariamente até ele conseguir um bom dono. - não poderia mentir, seria pior...
_ Bem... A senhorita sabe que ele é um Original Hybrid, correto? - Jennie concordou com a cabeça. - certo... esses hibridos tem um uma imunidade muito forte, mas quando ocorre de alguma bactéria entrar no sangue, pode ser um grande problema. Dependendo da bactéria, pode o deixar em condições graves e quase terminal, mas se for uma bactéria mais fraca o próprio organismo a extermina. - certo, então Jennie só tinha que tomar mais cuidado com cortes e coisas mais graves. - mesmo tendo uma imunidade forte, é bom cuidar bem dele. Ele é um híbrido forte com um organismo muito melhor que os demais. É de fato um Original Hybrid de sangue puro.
Muitos consideram os Original Hybrids seres muitos especiais, já que são raros e não podem ser "fabricados". Assim quando obtém o mesmo, cuidam como se fossem de porcelana... muitos híbridos não gostam desse tipo de tratamento e acabam por fugir. Especialistas indicam não o tratarem assim, já que eles são seres fortes que evoluíram para poderem sobreviverem em condições de extrema dificuldade. Eles tem um extinto selvagem, está no sangue deles.
Depois que Jennie entendeu a situação, prometeu ao médico ter um cuidado dobrado com o menor.
E assim foi a tarde mais agitada na semana de Kim Jennie...
Mal sabia ela, que ainda teria que aguentar situações bem mais agitadas em um futuro não muito distante...
VOCÊ ESTÁ LENDO
the light over the darkness
FanfictionUm híbrido vendo o mundo pela primeira vez e um homem que não permite novas experiências por estar bloqueado pelo passado