the light over the darkness

Why am i here?

/// Narradora ///

Num lugar com pouca luminosidade, sem sinal de vida no cômodo ainda não explorado por si, sem sinal de perigo, sem ideia alguma de onde poderia estar, tentando se recordar dos acontecimentos passados e de como foi parar naquele lugar desconhecido.

Muito confuso sobre o local onde se encontrava, Jimin tentava de todo jeito descobrir o que fazia naquele lugar tão diferente.

Conforme suas palpebras foram se abrindo e revelando, com certa dificuldade, um pouco do lugar onde estrava, se esforçava ao máximo para entender o que havia acontecido e como ficou naquele estado de exaustão e desânimo.

Depois de ficar alguns minutos tentando guardar informações do local para tentar entender se havia algum risco de vida ou alguma escapatória, para caso precisasse fugir daquele cômodo, mas achou somente uma janela pequena de mais para acomodar seu corpo. Naquele cômodo haviam muitas coisas na qual nunca viu, coisas que, na sua visão, eram engraçadas e estranhas ao mesmo tempo. Ao lado e onde se encontrava havia um armário, mas, diferente dos outros armários, aquele era pequeno e bonitinho, abrigava um mini tapete sobre si, só que o tapete era fino. Jimin achou fofo esse tipo de mobília, lhe deixava mais tranquilo e calmo, o que o fez ficar mais curioso pelo cômodo. Direcionou seu olha para um objeto esquisito sobre uma mesa pequena que tinha ali no canto do cômodo. Ele contia duas partes, uma comprida em formato de um cone meio ondulado dos lados e, na parte e cima, havia algo circular com o formato de um cone, mas sem a parte de cima do cone. Era fino e parecia ter uma cordinha saindo a baixo desse cone sem ponta, mas quando puxou uma luz se ascendeu, quase segando o  pequeno híbrido curioso. Concluiu que seria melhor parar de mexer naqueles coisas engraçadas por um momento, antes que acabasse se machucando mais seriamente.

Depois de brincar de tentar adivinhar para que todas aquelas coisas novas serviam, permitiu-se olhar para seu corpo totalmente coberto por cobertores grossos, macios e quentinhos o protegendo do frio congelante do inverno. No momento em que percebeu que se encontrava em uma cama - muito macia, por sinal - levantou-se de imediato, logo arrenpendendo-se de sua escolha, pois seu corpo não o obedeceu quando fez menção de levantar, logo em seguida sentindo seu corpo, complemtamente mole e cansado, desabando-se sobre um tapete felpudo que se encontrava no chão, ao lado e onde repousava.

Uma cama?

O que estava fazendo em uma cama?

 Ele não podia ficar em um lugar como aquele, não era certo. Somente humanos podem deitar lá, criaturas inferiores como si mereciam estar dormindo no chão frio, não havia sentido nenhum estar deitado ali. Não conseguia entender... Sentia-se bravo por, mesmo depois de ter fugido de seu dono, ainda seguia suas regras, mas deixou isso de lado por alguns segundos quando surgiram inúmeras questões em sua mente... Será que alguém o colocou ali? Por que o colocariam ali? Por que alguém lhe daria abrigo? Não! Ninguém, em sã consiência permitiria um animal como ele deitar numa cama! Devem ter o achado no meio da floresta e estão aproveitando da carne fresca que acharam em pleno inverno.

Se assustou tremendamente quando ouviu o barulho de passos sobre o chão de madeira do outro lado da porta e, logo em seguida, o barulho do trinco se abrindo lentamente, até parecia que não queria o acordar... O medo lhe atingiu de uma maneira inexplicável, um frio passou em sua espinha arrepiando todo seu corpo, desde sua cauda até a ponta de suas orelhas peludinhas. Seu corpo não conseguia reagir, não levantava, não corria, não gritava e não conseguiria lutar se alguém viesse querer o cozar.

Observou uma pessoa entrando pela porta, com cuidado e sem fazer muito barulho, mas aquilo não iria adiantar com a audição super afiada de Jimin, estranhou fortemente quando percebeu a pessoa ter um cabelo comprido, quase chegando em sua cintura, pela clara, baixa, dedos finos e compridos, vestida com uma blusa muito grande que chegava aos joelhos - bonita, aos olhos do híbrido - o menor ficou encantado com a imagem de uma moça em sua frente.