Capítulo 12

18 3 0
                                    

Capítulo fresquinho, ficou pronto antes do esperado!!!

Boa Leitura. Já sabe, se curtiu deixe uma estrelinha!!

Bjinho,

Jhow.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Duas semanas de tocaia e nada, já estou começando achar que aquele informante de merda me enganou. Ah se isso não der certo, não respondo por mim. Theo entra novamente no carro, dessa vez com um potinho com... o que? Não, não é possível.

- De onde você tirou esse salame? – digo sem acreditar, primeiro que ele vai explodir de tanto comer, já perdi a conta da variedade de doces e salgados que provou nessa porra de tocaia. Depois que, cada prato que arranja me surpreende mais...

- Ali no bar, se você pagar por um drink pode pegar o que quiser, deveria ir lá, talvez melhore essa cara de culo que você está. – Gargalha da minha cara.

- Quer tomar um soco, é? Não, melhor, acho que você prefere um tiro. Ai você vai ver a cara de ...

- Ei, ei, olha ali, olha, olha... – me interrompe, apontando para a casa que estamos vigiando. – Chegaram...

Vou ter que deixar a resposta mal criada para outra oportunidade, finalmente apareceram os convidados da grande festa, dessa vez o informante se livrou de conversar com meu punho...

Dois carros param em frente a porta da garagem, saem dois de cada carros e entram na casa pela porta da frente, ficamos mais uns minutos aguardando para ver se não irá chegar mais ninguém e como não há sinal de que isso aconteça, seguimos para a casa.

Encontramos nossos homens próximos à entrada e rapidamente nos movimentamos para invadir, dividimos o grupo em três, assim conseguimos fechar as saídas, porta da frente, porta dos fundos e telhado. Silenciosamente avançamos e conseguimos surpreender o quarteto, porém não contávamos que teriam mais três homens além dos quatros. Mas isso não é problema para os calabreses aqui.

Com o susto eles mal tiveram tempo de reagir, dois que estavam sentados no sofá, não tiveram nem tempo de entender o que estava acontecendo, dois tiros certeiros e pronto. Tinha mais três sentados próximo a uma pequena mesa redonda no canto entre o sofá e uma porta, que parecia ser da cozinha, conseguiram rolar para trás do sofá e se proteger, mas um deles foi baleado no abdômen. Um estava saindo da cozinha, voltou e tentou se esconder, mas foi pego pelo grupo que entrava pela porta dos fundos, e o último, não menos importante, termina de descer as escadas na mira do grupo que entrou pelo telhado.

- Larguem as armas. – Grito para os que estão atrás do sofá – Vocês não têm para onde ir, vamos logo acabar com isso.

Nada, nem se mexem.

- Vou contar até três, se não se levantarem com as mãos na cabeça, vão ser metralhados... um.... dois... – e bala neles, estão pensando o que? Aqui não tem vez. Não me faça de idiota.

- Onde está a carga? – pergunto para os únicos sobreviventes. Não respondem. – Estou perguntando onde está a carga que transportaram do cais hoje, onde está? – grito. Mas continuam mudos. Não posso simplesmente dar um fim neles, preciso dessa informação, caso contrário essas duas semanas foram perdidas, alias tudo foi em vão.

Dou um tiro no pé de um deles e aponto a arma para a cabeça do outro.

- E ai? Vai falar ou prefere que eu escolha um lugar no seu corpo para receber minha próxima bala? – Nada, nem um pio. Merda, bastardos!!!!

Próximo tiro no ombro direito, se não for canhoto, não atira mais... quem pediu foi ele... Miro no outro que está com o pé sangrando e nem preciso perguntar...

- A carga foi levada para um galpão em San Ferdinando. Por favor não atire de novo, por favor...

- Acho que seu Capo deveria escolher melhor seus homens... Eu não irei atirar mais em você, só te digo uma coisa que você precisa apender, nunca abra a boca, a menos que esteja na cadeira do dentista... – dou um aceno para meus homens e eles já sabem o que precisa ser feito: Aguardar encontrarmos a carga e depois... silenciar as testemunhas...

Eu e Theo saímos de lá com meia vitória, conseguimos a valiosa informação, agora só falta roubar a carga...

Não perdemos tempo, enquanto Theo dirige rumo ao galpão, atendo meu celular que não parou de tocar desde que estava no interrogatório.

- Fala. – Digo seco.

- Conseguiram o local? – pergunta com uma voz séria e firme.

- Claro, estamos a caminho, a carga está em galpão abandonado. - Passo as coordenadas e desligo sem esperar resposta.

- Irão nos encontrar lá – Aviso para Theo. – Vão demorar uns quarenta minutos, iremos chegar primeiro...

- Okay.

Em menos de trinta minutos chegamos próximo ao galpão, iremos aguardar o restante dos homens para invadir, não estamos em número suficiente. Alguns homens saem para verificar o terreno, possíveis entradas e se descobrem quantos homens estão guardando o galpão.

O pouco que aguardamos já me deixa impaciente, quero terminar isso logo. Espero que todo esse planejamento tenha valido à pena...

O comboio chega e para um pouco atrás de onde estamos, os homens começam a se preparar para emboscar os guardas. Tio Lorenzo e meu Avô vem em nossa direção.

- Vocês acham que a informação é correta? – Pergunta meu avô apreensivo.

- Quero acreditar que sim. – Respondo sem mais delongas. – Prontos?

- Si, andiamo.


Máfia: O Herdeiro SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora