Indomável coração |Taekook| |Jinkook| |Vhope|

Entre o amor e seus frutos, um perdão capaz de curar

Essa estória também está disponível no spiritfanfics.

Não aceito adaptações desta obra.

O ômega descansou as mãos sobre a protuberância em sua barriga. Jeongguk sequer se lembrava de um dia sua barriga ter sido pequena, como no início da gestação. Alisou o tecido da camisa que usava, sentindo o bebê se movimentar, era tão inquieto que as vezes o mais novo chegava a pensar que fossem dois, sorriu e cessou a carícia logo segurando novamente a agulha e a linha, estava tricotando sapatinhos para o filho. Já estava a alguns dias fazendo roupinhas e tudo mais que achasse necessário para o bebê, a última peça feita fora uma touca, e até mesmo tentou ensinar Taehyung a tricotar, embora ele fosse um desastre com agulha e linha.

Jeongguk franziu a testa e disse um baixinho “ai” quando seu dedo fora espetado pela agulha. O beta que lia uma história para algumas pequenas garotinhas, suas alunas, ao ouvir o resmungo do amado, se levantou rapidamente e segurou a mão que agora Jeongguk observava notando um ponto de sangue.

Taehyung colocou o dedo do ômega na boca e sugou, Jeongguk não era de se envergonhar fácil, mas estavam diante de crianças e seu coração estava tão agitado que sentiu todo o sangue ir para as bochechas, puxando delicadamente a mão que o beta segurava.

— Tenha cuidado. – Taehyung falou quando soltou o dedo do garoto.

Jeongguk apenas concordou e fitou a barriga redonda, levantando os olhos apenas quando sentiu um beijinho ser depositado em sua testa.

— Te amo. – sussurrou antes de se afastar e voltar a se sentar com as meninas.

Jeongguk suspirou, o Kim havia ficado tão mais amoroso ultimamente, não que isso fosse possível, e agora que estava mais acostumado com o Jeon, não se detinha em demonstrar o quanto o amava e o ômega adorava tudo isso.

O modo carinhoso como o Kim o ajudava com o banho, ou como acariciava seus pés gordinhos e inchados pela gravidez. O amor de Taehyung apenas crescia a medida em que convivia com o ômega, e não se importava em demonstrar o quanto o amava seja verbalizando ou demonstrando com seus carinhos.

O mais velho dava aulas durante toda a manhã e à tarde, e o ômega apenas ficava assistindo seu trabalho, já que não podia fazer esforço, nem que quisesse, por conta de sua barriga enorme. Mas Jeongguk já havia combinado com o amado que assim que der a luz, também procurará trabalho.

O mais velho se orgulhava de seu ômega por isso, e o apoiava completamente, embora no momento preferisse que o menor se preocupasse com seu bem estar e com o filhote que esperavam.

No fim do dia, jantavam juntos e conversavam sobre o futuro, planos para seu filho. Também se amavam, muito, e embora Jeongguk pensasse que o Kim perderia o interesse nele por conta de sua barriga, o beta apenas o desejava cada vez mais.

Admirava todas as noites quando o ômega vestia uma de suas camisas e se deitava na cama, a pele branca e macia era cheirosa demais, Taehyung amava trilhar caminhos nela com os lábios ou com os dedos, a barriguinha saliente do ômega apenas o deixava mais fofo aos olhos do beta.

Taehyung subiu na cama e passou os braços em volta do ômega, selando seu pescoço, amorosamente. Jeongguk sorriu e acariciou os braços do amado puxando o rosto alheio para um beijo.

— Você é um pecado de tão lindo, Jeongguk. – o beta disse com ternura e levou as mãos grandes até a barriga do ômega.

— Estou tão gordo, Taehy. – o mais novo murmurou tristonho.