Entre parceiros predestinados e um noivado

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Essa estória também está disponível no spiritfanfics.

Não aceito adaptações desta obra.

Espero que estejam gostando.



Os sons eram inconfundíveis; cascos de cavalo e rodas de uma carruagem. Corri até a janela de meu quarto e visualizei quando o topo de cabelos castanhos surgiu, rapidamente fechei as cortinas e corri apressado, queria testar uma coisa. Me movi rapidamente entre os corredores e desci as escadas de dois em dois, amaldiçoando quem havia criado tantos degraus. Cheguei a porta de entrada e mais lances esperavam por mim, maldita escadaria e seus tantos degraus. O homem já havia saltado da carruagem quando pisei em terra firme, segurava a mesma mala com que tinha saído daqui, e se surpreendeu ao me ver parado a sua frente.

— Senhor... O que faz aqui? — me perguntou e eu não respondi.

Apenas respirei fundo e fiquei na ponta dos pés, passei meus braços em torno do pescoço do professor e juntei nossos corpos; um abraço. Ouvi quando o som da mala caindo ao chão soou e achei graça, ele não me abraçava de volta, seu corpo parecia paralisado e eu quase conseguia visualizar sua cara de surpresa, um fofo.

Sorri e me aconcheguei em seu ombro, os braços de Taehyung permaneceram caídos ao lado do corpo, e na minha posição eu conseguia ter uma boa visão de seus fios grandinhos da nuca, desejei toca-los.

— Bem vindo de volta. – sussurrei em sua orelha.

Então senti mãos firmes em minha cintura, e Taehyung me afastar de seu corpo. Seu rosto agora parecia mais como um pimentão e não resisti a vontade de gargalhar quando ele piscou os olhinhos castanhos como se tentasse entender tudo o que ocorreu, novamente, um fofo.

— O que... senhor... Isso é... inadequado.

Eu sabia que ele diria algo assim, mas não me importei. Apenas observei enquanto ainda atrapalhado ele recuperava sua mala caída no chão.

— Só queria testar algo novo, Seokjin me disse que é assim que se cumprimenta alguém que voltou de viagem na Europa.

Ele nada me respondeu, apenas se endireitou com a mala em mãos e me fitou sério demais para ocasião.

— Seok...jin? – perguntou e eu apenas assenti. – O homem que lhe salvou? – apenas assenti de novo. – Saio apenas por alguns dias e já estão íntimos assim?

Vi quando os olhos castanhos se arregalaram e ele tocou os próprios lábios como se repreendesse algo.

— D-desculpe senhor. Eu não quis dizer, não é do meu interesse.

Franzi minha testa, mas sorri da expressão tímida do homem à minha frente.

— Não somos tão íntimos, somos amigos.

Expliquei e o professor assentiu.

— Assim como eu disse ao senhor, que também somos amigos... – seus olhos brilharam. — Então, devo te chamar de... – mordi o inferior hesitante por um tempo, logo completando. — Tae...hyung?

O nome soou bonito em minha voz, e amei ver o rosto do professor se tornar um pouco mais rubro.

— A-acho melhor e-entrarmos. – ele passou por mim e começou a subir.

Taehyung não esperou por mim, subindo os degraus com rapidez, apenas o segui sorrindo satisfeito, e como o bom provocador que eu era, dizia seu nome enquanto o seguia, achando graça cada vez que ele encolhia os ombros ao ouvir-me.

Indomável coração |Taekook| |Jinkook| |Vhope|Onde histórias criam vida. Descubra agora