Pov. Josh
Era chato ver Hayley daquele jeito.
Cara, me sinto um idiota por pensar besteira dela.
Logo ela se acalmou e me contou direito o que aconteceu.
— E é isso Josh. Puxa! Eu... eu não quero tudo de novo!
— Olha Hayles, eu sei que você tá triste e com medo... mas sei lá, esse cara pode ser legal.
— Josh, não tem nem 2 meses que a gente voltou pra Franklin.
— Mas... hm... você não disse que eles eram amigos na adolescência?
— É...
— Então... nós éramos amigos quando crianças... na verdade, chegamos até a nos casar. — Ri, e ela riu também.
Era gostoso vê-la rindo. Era gostoso fazê-la rir, mesmo depois de tudo.
— Eu sei Josh... mas o Andrew era tão horrível, que eu... eu não consigo imaginar um cara com a minha mãe... eu sinto muito, mas ela simplesmente não sabe escolher. O meu pai, que foi com certeza o melhor dela, a traiu. O Andrew, meu Deus! Não tem nem como dizer... Eu não consigo pensar em um cara legal com a minha mãe.
— Acho que você precisa conhecer o cara antes...
— É... talvez você tenha razão.
— E de qualquer forma, se ele fizer alguma coisa, qualquer coisa contra você, você sabe, ele morre.
Ela riu denovo.
— Tô falando sério.
Ela veio até mim e me abraçou novamente. A apertei contra mim.
Logo depois meu celular vibrou. Era minha mãe.
Desliguei.
— Hayley... preciso ir... minha mãe tá me ligando...
Ela fez uma cara triste.
— Josh, por favor... eu... eu não quero ficar sozinha... fica comigo, por favor... só hoje, só essa noite. Eu não quero ver minha mãe... pelo menos, não hoje. Por favor, não vai.
Beijei o topo de sua cabeça.
— Ok, eu fico.
Ela quase sorriu e me deu um selinho. Ela se deitou na cama rosa e eu peguei o cobertor. Estendi no ar e pousei sobre ela. Ele cobriu o corpo inteiro. Ela tirou o cobertor da cabeça e me olhou com falsa raiva. Aqueles olhos verdes e inchados de tanto chorar, finalmente demonstravam alguma felicidade. Deitei do lado dela, e ela recostou a cabeça no meu peito.
— I climb, I slip, I fall, reaching for your hands, but I lay here all alone. Sweating all your blood...
— Você não está se deitando sozinha. — Disse ao ouvir-la cantarolar.
— Eu sei. Quando você disse que ia embora eu pensei nessa melodia.
— Quer... tentar? — perguntei.
— Ahn... tá... acho que vai me fazer relaxar.
Hayley se levantou e pegou um caderninho que prendia nele uma caneta. Ela escreveu um trechinho junto com outro.
"If I could find out how, to make you listen now. Because I'm starving for you here"
— Hm... olha: With my undying love.
— Amor imortal?
— Não ficou legal?
— Ficou. — Ela sorriu. — And I... I... I will... breathe for love tomorrow...
— 'Cause there's not hope for today.— Incrível! — Ela disse escrevendo.
É ótimo o jeito que ela esqueceu do problema com a mãe.
A verdade é que quando você faz o que ama... tudo fica melhor. Você se esquece dos problemas... e aflições.
Foi rápido. Não demorou vinte minutos e terminamos a música-sem-nome.
— Breathe seria um nome legal.
— Acho que Until Tomorrow é mais apropriado. — sugeri.
— Não. Breathe é melhor.
— Hayles, sua teimosa. Se estamos falando sobre esperar até amanhã — dei ênfase — para amar, é apropriado que o nome seja Until Tomorrow!
— Josh, seu bobão. Se estamos falando para respirar — deu ênfase — até amanhã para amar, é apropriado que o nome seja Breathe, cabeçudo!
— Vamos ficar nisso o resto da noite, então, vamos deixar com os dois títulos. Tá bom pra você?
— Não... Breathe tinha que ser o único nome.
— Hayley eu tô tentando não discutir e resolver a situação...
— Tá. Tá. Tá certo. — Ela disse fazendo bico.
A peguei pela cintura e a beijei. Quando nos separamos, não desgrudamos as testas. Ela sussurrou:
— Me sinto uma idiota por dizer isso... mas acho que de um jeito muito estranho... eu amo você.
Meu sorriso largo foi inevitável. Senti como se tivessem 1000 borboletas no meu estômago. Borboletas? Deus, que coisa gay. Mas é sério.
Não consegui dizer nada, apenas a puxei pra outro beijo.
Tudo estava em perfeita transição, até que os nossos pulmões já imploravam por ar, e nós nos desgrudamos.
Ela me ama. Ela me ama. Ela me ama. Ela me... dá pra parar de pensar nisso? Obrigado.
Deitamos denovo na cama do mesmo jeito que antes. Eu meio sentado e ela deitada com a cabeça apoiada no meu peito. Deitei minha mão em sua cintura.
— Eu também amo você. — Sussurrei. Ela provavelmente não ouviu. Estava cansada. Provavelmente quase dormindo. Comecei a cantar.
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Odeio Amar você 1 By Misguidedsam
FanfictionEssa História eu li a muito tempo e eu acho que ela merece ser lida e além de amar a história o Autor dela é uma pessoa maravilhosa "O amor é reverso, não é perfeito, não é simples... Pois as coisas mais belas são aquelas conquistadas com luta e a...