Capítulo 7 - Dia 3

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Já havia amanhecido. Liz já estava de vigia a um tempo, estava prestes a acordar Finick quando viu algo do lado de fora da caverna. Ela pegou seu arco, engatilhou uma flecha e se dirigiu para perto da entrada para ver melhor. Ao chegar na entrada percebeu que havia uma nevoa cor de rosa do lado de fora. Ela colocou o arco em suas costas e esticou a mão para tocar a névoa, mas nada aconteceu, a nevoa apenas se dispersou. Ela se virou para chamar os outros, mas antes de abrir a boca ouviu uma voz familiar.

- Liz. - Era a voz de seu pai. - Liz venha aqui.

- Pai? - Ela saiu da caverna procurando de onde vinha a voz. Não podia ser seu pai, ele estava morto.

- Liz minha querida, venha aqui. - Ela saiu da caverna e tentou localizar a voz.

- Aqui coelhinha. - Ela se virou e ele estava lá. De pé em frente para ela, com um largo sorriso. Como tantas vezes ela sonhou.

 Como tantas vezes ela sonhou

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- Pai...- A voz dela saiu mais tremula do que ela esperava.

- Venha, eu quero te mostrar uma coisa. - Ele saiu andando e ela o seguiu.

- O que você está fazendo aqui? - Liz perguntou, mas ele não respondeu. Ela contínuo o seguindo, estava impressionada demais para prestar atenção em qualquer outra coisa. Seu pai estava lá ao seu lado. Sua pele escura brilhava quando o sol batia, seu sorriso a fazia se sentir em casa. Ela só conseguia prestar atenção nele.

- Chegamos. - Ele disse.

Eles param em frente a uma casa amarela, de dois andares. Com uma cerca branca ao redor do gramado.

- De quem é essa casa? - Liz perguntou.

- Minha. E agora ela será a sua também.

- Minha? - Ela estava confusa.

- Sim querida, eu quero que more comigo.

- Mas e a mamãe?

- Ela vem depois, não se preocupe. Então vamos?

- Eu tenho...eu tenho que fazer algo. - Ela tentou se lembrar do que, mas ela não conseguia.

- Fazer o que? - Ele perguntou.

- Acho que tem algo haver com os meus amigos... eu não tenho certeza. - Ela teve a impressão de ouvir alguém chamando seu nome. - Você ouviu isso?

- Não, deve ter sido um pássaro. Vamos querida!

Liz se virou para trás, mas não viu nada.

- Tudo bem vamos. - Ela concordou.

Eles passaram pela cerca, estavam na metade do caminho, o vento balançava sua capa. Então Liz ouviu alguém chamar seu nome mais uma vez. Ela parou subitamente.

- Liz! - A voz estava ficando mais alta. Liz se virou para trás, mas não viu nada novamente.

- Eu tenho certeza de que eu ouvi algo. - Ela disse com convicção.

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