Capítulo 4

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Está é uma palavra fiel e digna de toda aceitação; Que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pescadores dos quais eu sou o principal

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Está é uma palavra fiel e digna de toda aceitação; Que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pescadores dos quais eu sou o principal.

(1 Timóteo 1.15)

Pedro

Miserável!

Miserável homem que sou. Não habitava em mim bondade alguma. Eu estava morto em delitos e pecados, jamais escolheria a Cristo. Ele que me escolheu:

"Não fostes vós que me escolhestes; ao contrário, eu vos escolhi a vós".

Cego pela dor, me rebelei contra um Deus amoroso e desobedeci aos ensinamentos dos meus pais. Fui criado e instruído no temor do Senhor; Desde criança, meus pais, ensinaram-me sobre um Deus de amor, bondade, misericórdia, justiça... Mas eu esqueci! Me afastei da melhor porção dessa vida: Jesus.

Enterrei os meus pés na lama do pecado, caí o suficiente para não voltar mais para lá. Para aplacar a minha dor, peguei o caminho errado. Quando perdi meus pais, em um acidente de carro provocado por um motorista bêbado, a dor e o desespero fizeram-me desabar, literalmente, no chão. Ao invés de correr para Deus, eu fugi dele, como se de fato eu pudesse fugir. Para onde eu iria, se o Criador é um Deus Onipresente?

Meu coração endureceu de mágoa, me virei contra um Deus bondoso. Fui orgulhoso de espírito, conheci o melhor desde a infância e por egoísmo não clamei por ele, tornei-me um dos piores pecadores.

Custou-me tanto fazer o mal, fechei meus olhos para tudo o que era do Alto. Não suportava a dor de ter perdido os meus piedosos pais. Me afastei do Senhor, da família, dos irmãos em Cristo e de toda às pessoas da Ilha.

Por seis meses vegetei em um corpo vivo. Como foram longos esses dias...

Lembro-me que maltratei, com palavras e atitudes ásperas, todos que tentavam me ajudar. Magoei: Hortênsia, minha segunda mãe. Bento, meu amigo e irmão do coração. O reverendo Abranhim, meu pai de oração que pastoreava a Igreja de Attos. Também maltratei meus amados amigos e irmãos em Cristo, como foi penoso quando o Espírito Santo me mostrou todos meus erros e percebi o estrago que tinha feito.

Escondi o meu coração na dor. Sobre um mar revolto ergui um castelo de ódio, rancor e trevas, cujo os muros eram feitos de longas lâminas pontiagudas, quem ousaria entrar? O interior do castelo era tão escuro como as profundezas mais obscuras da terra, quem iluminaria o lugar?

Pequei contra à Luz, de trevas me cobri, mas Cristo com sua voz, acalmou o mar, destruiu o castelo, trazendo luz e me libertando. Do império das trevas, Deus me resgatou e me transportou para o Reino do Filho do seu amor.

Pela Graça, Cristo me salvou. Por Graça, me regenerou. Foi de graça, mas não foi barato, custou caro, muito caro! Jesus pagou um alto preço! Custou o sangue do Filho de Deus, o peso do pecado estava todo sobre Jesus.

Amor em Attos 1: Mentiras & Segredos ( REPOSTANDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora