(Roger taylor POV's)
- Pai...- Carol começa.
- Cala a boca!- ele grita com ela, puxo ela pra ficar atrás de mim.
- Fica atrás de mim- falo rapido pra ela que concorda com a cabeça- Como você chegou aqui?- falo sério pra ele.
- Eu vi no computador dela "preço médio de passagem em St. Louis" Ainda bem que sua madrasta me falou pra colocar aquele programa pra monitorar suas pesquisas...
- Ela o que?!- Carol grita indignada.
- Isso mesmo, foi a melhor coisa que eu fiz! Você é uma vergonha, agindo igual uma vagabunda, fugindo com um cara que mal conhece!- ele diz puxando ela pelo pulso, por mais que eu tentasse impedir, ele acabou conseguindo.
- Solta ela!- grito com ele.
- Se não?- dou um soco em seu rosto, fazendo Carol soltar um grito, puxo ela de volta pra mim- Pega as malas e corre!- grito pra ela que obedece.
- Filho da puta!- o pai dela diz com a mão no nariz, dava pra ver que estava sangrando.
- Deixa a gente em paz!- grito - você nunca se importou com ela, deixa ela ser feliz!
- E quem vai fazer isso, você? Daqui uns anos ela vai cansar, e vai voltar rastejando pra casa!
- Vai esperando, seu babaca! Que tipo de homem é você?! Agrede a própia filha!
- Quer saber? Podem ir pra onde vocês quiserem ir, eu nunca mais quero ver essa menina na minha vida!- ele vira de costas e entra em um carro que estava estacionado á alguns metros, dando partida e sumindo do meu campo de vista.
Levo as mãos pra mimha cabeça fechando os olhos, praguejando.
- Droga...- me lembro- Carol!- percebo que ela deixou uma mala pra trás, pego e saio correndo até a entrada do aeroporto.
Depois de muitos minutos andando, encontro ela no saguão, ela estava sentada em um dos bancos, em uma parte afastada. Com as mãos juntas e olhos fechados, ela estava rezando.
- Deus, por favor nos proteja- ela fala baixinho- O senhor sabe o que passamos, e eu sei que você não abandona nenhum filho...
Por mais que não concordasse com muitas coisas da bíblia, Carol sempre teve muita fé, eu admiro demais isso.
Dou privacidade pra ela terminar sua prece, é um momento intimo demais pra eu atrapalhar. Quando percebo que ela acabou, ficando somente com um olhar aflito pro nada, me aproximo.
- Hey...- digo baixinho, ela se vira e levanta correndo me abraçando.
- Você ta bem?- ela diz moldando meu rosto em suas mãos, pego seus pulsos de maneira delicada e concordo com a cabeça.
- Sim, ele não fez nada comigo, e você?
- Só estava preucupada com você, mas agora já tô bem- ela me abraça mais uma vez- Temos que comprar a passagem ainda....- ela lembra.
- Ok, vamos lá- dou um beijo em sua testa, depois pego as malas, eu queria levar tudo mas ela insistiu em levar metade.
***
- Pronto...- ela diz soltando o cinto- Avisou o Brian?
Já tinhamos embarcado no avião e decolado, era por volta de uma da tarde.
- Avisei, ele falou que está feliz em poder nos ajudar- sorrio pra ela, que corresponde, dou um beijo em sua bochecha.
- Pode deitar no meu colo, você não descansou nada- como eu realmente estava cansado pra caramba, não recusei, logo que coloquei a cabeca em suas pernas ela começou a fazer um cafuné, em poucos minutos eu dormi.
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