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As quatro novas amigas caminhavam pela escola conversando e rindo, indo em direção ao salão para tomarem café e receber as instruções para o início das aulas.

- Eu realmente achei esse negócio de responder uma charada toda vez que formos entrar uma perda de tempo. Podíamos ter, sei lá... chaves?! - Romina disparou. - E quando estivermos com vontade de fazer xixi e não acertarmos a charada?

Luna riu e Cristal respondeu:

- Minha irmã disse que isso afasta os alunos de outras casas a invadirem nosso espaço. Eles não têm tanto domínio de pensamento lógico, segundo ela. E só podemos entrar quando a charada for respondida. Se não soubermos, temos que esperar até alguém aparecer e responder...

- Tolice. - Romina disse - Dividir as pessoas por casas. Eu posso ser criativa e racional agora, mas e se daqui uns anos eu resolver ser... sei lá. O que pessoas da lufa-lufa são?

- Acho que justas, amigáveis e... - Luna contava nos dedos quando foi interrompida por Romina.

- E se eu for justa e amigável também?! Ou leal... eu sou muito leal!

- Acho que o chapéu foca na característica mais forte, não é que seja a única... - Cristal tentou explicar. - De qualquer forma. Estou feliz que estejamos juntas. Vocês parecem bem mais legais que o pessoal que veio comigo no trem...

- E quem foram? - Ava perguntou

- Uns quintanistas, amigos da minha irmã. Todos uns... babacas!

- Uh. Merlin me drible de babacas. Já basta meu irmão. - Ava disse fazendo um gesto como se estivesse se benzendo. - Ele tá na sonserina, alías. Todo mundo lá é um saco.

- Não são não! - Luna disse mais alto, se lembrando do tio Calfin, irmão de seu pai - meu tio foi da sonserina e ele é um excelente bruxo. E é um tio muito legal!

- Olha, ele é um em um milhão.

- Não acho que... - O protesto de Luna foi interrompido pela chegada no salão para o café da manhã. Toda a visão daquelas delicias sobre a mesa, a fizeram perder o foco. - Oh, eu estou faminta!

- Tomara que tenha pudim! - Romina exclamou e correu para se sentar.

*


Luna sentia que se comesse mais um grãozinho... explodiria. A monitora da Corvinal, Jade, passou avisando que já deveriam ir para as devidas salas de aula e lhes explicou as direções a serem tomadas.

- Bizarro que as aulas sejam nesse... lugar. - Ava passou um dedo pela poeira empoeirada da sala escura e fria de poções.

- Bem... certamente esse ambiente deve ajudar nos preparos, ou... não sei, conservar as coisas? - Luna analisou.

Luna e Romina se sentaram juntas e Ava e Cristal se sentaram à frente das duas.

Logo um grupo de grifinórios entrou e se acomodou. Ótimo! Dividiriam essa aula com os meninos!

Quando o relógio bateu a hora exata do início das aulas, o professor Horácio Slughorn adentrou a sala e, ao tempo que colocou alguns materiais sob a mesa e respirou fundo para dar um "bom dia" a classe, quatro grifinórios entraram na sala aos risos.

- Atrasados, senhores.... - Slughorn ergueu o olhar para cada um dos meninos.

- James Potter, senhor.

- Sirius Black, senhor.

- Peter Pettigrew... hã.. senhor.

- Remus Lupin, senhor. Isso não vai se repetir, pedimos desculpas.

Ran Before The Storm - Remus LupinOnde histórias criam vida. Descubra agora