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Fazia dias que procurávamos por James

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Fazia dias que procurávamos por James. Klaus com um grupo de vampiros e eu com os amigos do Marcel, mas nem sinal dele ou de Mikael.

Era óbvio porquê o Mikael queria a Esther, o James e a Davina juntos: ele tinha um plano grande envolvendo muita magia e conseguiria o que quer, isso é certo.

Bati na porta de Cami e esperei ela atender. O apartamento ainda estava destruído e ela estava com medo de abrir a porta e encontrar o Lucien novamente.

— Ah, graças a Deus é você! — Ela disse aliviada e me deu um abraço rápido.

— Como você está? — Entrei no apartamento e olhei envolta. — Não tive tempo de falar com você depois de tudo o que aconteceu.

— Eu estou bem, eu acho. — Ela deu de ombros com um sorriso fraco. — Ser vampira não era bem o futuro que eu tinha planejado.

— Nem o meu. — Sorri, entendendo a dor dela, então meus olhos pararam em malas no canto da sala. — Vai viajar?

— Vou embora. Não posso continuar aqui com um alvo nas minhas costas. Meu irmão e meu tio morreram por isso, não quero ser a próxima.

— Mas e o Klaus? Ele ama você.

Não era pelo Klaus. Na verdade, eu só queria minha amiga por perto.

Cami soltou um longo suspiro e deu um meio sorriso, fitando o chão.

— Ele gosta de mim, é verdade, mas não me ama — respondeu, balançando a cabeça negativamente. — Ficou bem claro naquele dia em que o Lucien estava com mão dentro do meu peito e ele decidiu correr até você. Ele também não conseguiu negar quando eu perguntei.

— Não é verdade. Se fosse, ele não teria arrancado meu coração.

— O Klaus foi enganado, Mary.

— Ele não acreditou em mim. Isso não é amor.

— Você pode tentar negar, mas como psicóloga eu consigo reconhecer o que as pessoas sentem, e você claramente ainda ama ele.

Não consegui responder quando Klaus abriu a porta rapidamente sem avisar e nos olhou como se soubesse que eu estaria ali, talvez ele tivesse escutado toda a conversa.

— Klaus — Cami abriu um sorriso e inclinou levemente a cabeça —, você escutou tudo, não é?

— Não tudo — ele deu um sorriso constrangido e fitou o chão por alguns segundos.

— A conversa não era da sua conta — passei por ele, empurrando seu ombro com força no caminho.

— É da minha conta quando falam de mim. — O sorriso irônico ainda continuava em seus lábios, me deixando ainda mais brava.

— Você é um idiota egocêntrico e eu te odeio — respondi, cruzando os braços.

— É, você fala isso o tempo todo.

 𝐴𝑙𝑖𝑣𝑒 ✦ 𝐾𝑙𝑎𝑢𝑠 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora