Chegou o dia do evento beneficente que Marcela estava organizando e Gizelly se arrumava para ir mais uma vez tentar alguma aproximação com Marcela. Suas aproximações com os alvos eram sempre lentos: conhecia primeiro, entrava em suas vidas e ia lentamente dando veneno diário. O trabalho durava em torno de 2 a 3 meses, para que a autópsia desse como problema de saúde e, assim, ela sair ilesa. Então, para hoje, ela esperava uma aproximação que a colocasse na vida da médica. Com ela não seria fácil, pela sua profissão, por isso estava apreensiva pela demora e por seu chefe não gostar.
Tentou desviar os pensamentos de preocupação enquanto se maquiava. Escolhera um vestido verde, dessa vez o cabelo liso, e um batom vermelho que realçava sua boca. Se aprontou em alguns minutos e chamara um táxi.(...)
Marcela estava ansiosa e feliz, enquanto observava detalhadamente a decoração da festa. Estava acostumada com esses eventos, mas era sua preferência pessoal - apesar de amar a medicina, também adorava decorações. Suas amigas diziam que se fosse decoradora ou planejadora de festas iria à falência, achavam-na brega. Riu com o pensamento e comentários de Mari e Bia enquanto passava a mão nas flores postas à mesa. Já estava tudo pronto e os primeiros convidados começavam a chegar.
(...)
Gizelly já estava dentro do salão à procura de Marcela. Entrara de penetra com um senhor de idade, alegando que era seu avô aos seguranças que prontamente deixaram-na entrar sem cerimônias e com um sorriso sacana. Homens, sempre mais fáceis de se obter o que deseja com eles.
Marcela se ocupara durante todo o evento, apresentando as propostas dos novos hospitais que desejava abrir, incluindo alguns que seriam em comunidades periféricas para pessoas de baixa renda terem acesso, de forma gratuita. Gizelly ouvia tudo atentamente, fazendo notas mentais de tudo que considerava importante e ignorando o sorriso involuntário que aparecia em seu rosto ao ver Marcela falar de projetos tão importantes para as comunidades. Passava o tempo no bar - ainda que as bebidas não tinham teor alcoólico algum.
Depois de todos os compromissos que Marcela tinha na festa e os convidados já estavam indo embora, Gizelly decidiu se aproximar da loira. Esperou que se despedisse dos últimos convidados que restavam e disse, com a médica ainda de costas para ela:
— Que evento maravilhoso! Vê-se que está tudo muito caprichado e feito com amor.
Marcela, ainda de costas, sentiu seu coração pulsar mais forte ao ouvir aquela voz. Era ela.
— Você! O que está fazendo aqui? Não sabia que se interessava por eventos da área médica, ou teria lhe dado um convite. Aliás, como entrou? Ah... Deve ter vindo acompanhada de alguém da área. - Marcela dizia, com sua voz aos poucos se esfriando conforme ia complementando as frases.
— Você é falante assim sempre ou só às vezes? Eu vim sozinha, vi o anúncio do evento em alguma revista e logo te reconheci e precisei vir para revê-la. Entrei de penetra, confesso. - respondeu Gizelly, rindo da forma que a loira reagira.
— Desculpas, eu não sei o que deu em mim. Mas vou relevar a confissão de seu erro porque estou feliz em revê-la. - estranhamente, estava mais leve e feliz com aquela confissão.
— Muito obrigada. O que acha de irmos comer alguma coisa? Não estou desmerecendo o cardápio de sua festa, mas eu tô louca por um burgão. Rico não sabe comer e matar a fome.
Marcela riu com a forma que a morena falava. Gostava do jeito que pareciam conhecidas há anos, mesmo que só tenham se visto uma vez.
— Sou obrigada a concordar com você. Deixa eu só pagar os funcionários e agradecê-los pelo serviço e podemos ir.
— Certo, te espero na porta.Gizelly levara Marcela à uma lanchonete não muito longe dali, foram andando e conversando sobre os mais variados assuntos enquanto se dirigiam ao local. Ambas se sentiam confortáveis com a companhia uma da outra e não entendiam como podiam se sentir tão bem se mal se conheciam. Ao chegarem no local, fizeram o pedido e se sentaram em uma das mesas. Deixaram o pedido já pago, ambas concordavam que era mais eficaz dessa forma. O bom de São Paulo é que você pode estar às 23:00 da noite em uma lanchonete vestida formalmente e ninguém estranha ou se quer dá importância. Avenida Paulista seguia lotada, apesar do horário.
— Devo confessar que nunca vi alguém tão apaixonada pelo próprio estado igual você com Espírito Santo. - disse Marcela, rindo e encantada com a forma que a morena falava sobre o estado.
— Sou capixaba raíz, meu bem. Vocês de São Paulo não entenderiam, aqui é prédio atrás de prédio com trânsito e fumaça. Crê em Deus pai, quem aguenta! Se não fosse pelo meu trabalho, nunca mais que eu tiraria meu pézinho de lá. - comentou Gizelly, enquanto dava a última mordida em seu lanche.
— Eu imagino, um dia você me leva pra conhecer, Gi. Ai... Posso te chamar de Gi? Coisa de paulista, gosto de chamar pelo apelido.
— Pode sim. - Gizelly não sabia explicar porque pareceu tão certo ouvir o apelido saindo da boca da loira, mas gostara.
— Você parece criança comendo, pera aí... - disse Gizelly, enquanto encostava o dedo próximo à boca da loira, para limpar o resto de maionese que ficara ali.
A intenção era, realmente, só limpar e continuarem a conversa, mas ao tocar levemente na boca de Marcela, alguma coisa acontecera. Seus olhos se fixaram na boca que escontara, enquanto os olhos de Marcela também encaravam os lábios da morena. Em questão de segundos, Gizelly puxou o pescoço da médica para um beijo.
O beijo, que começara lento, tomou um ritmo mais rápido de repente, com urgência. As bocas se encaixavam e a sensação de ambas era de saudades e desejo, como se já tivessem se beijado antes e suas bocas necessitavam desse reencontro.
Gizelly segurava com as duas mãos a nuca de Marcela, enquanto a loira segurava a cintura da outra, apertando-a com força. Gizelly deu uma leve tremida com o aperto, encorajando Marcela à descer a mão.Marcela se afastou com dificuldade, olhou-a nos olhos e só conseguiu dizer:
— Na sua casa ou na minha?(...)
Mal abrira a porta de seu apartamento e já puxou Marcela contra a parede, beijando-a com saciedade. O tempo dentro do carro e elevador foram os momentos mais angustiante de ambas, enquanto Marcela provocava, passando os dedos pela coxa da morena diversas vezes.
Gizelly beijava o pescoço da loira enquanto tirava de forma veroz o vestido, que em poucos minutos já estava no chão. Desceu a boca por cada parte do corpo de Marcela, que ofegava com o contato molhado dos lábios em seu corpo.
Pegou-a pelas mãos e levou para o quarto, afim de que pudesse aproveita-la melhor. Tirou também seu vestido e deitou por cima da loira, ambas de lingerie.
Gizelly tirou o sutiã de Marcela e aproveitou seus seios livres para beija-los e chupa-los com vontade, enquanto passava a mão pelo corpo esguio, até chegar na calcinha e tirá-la. Começou a masturbar Marcela enquanto lambia e chupava seus seios, com a médica se contorcendo e gemendo alto, o que aumentava o prazer de Gizelly. Sem aviso prévio, introduziu três dedos na loira, que gemeu tão alto que nem imaginou ser capaz.
Marcela se contorcia de tesão enquanto rebolava nos dedos da morena e sentia os lábios de Gizelly em seus seios. Não demorou muito até explodir de tesão e gozar. Nunca sentira um orgasmo tão potente quanto aquele.
Mas Gizelly era insaciável, queria sentir o gosto de Marcela. Então, desceu a boca distribuindo beijos por sua barriga, até chegar onde antes estavam seus dedos, onde introduziu a língua. Fazia um movimento horizontal com a língua dentro de Marcela, enquanto estimulava seu clitóris com os dedos. Marcela mal se recuperara do último orgasmo e já estava aproveitando essa nova onda de sensações.
Acreditara que o outro orgasmo que tivera seria o ápice de todos em sua vida, mas o que teve a seguir foi tão potente quanto. Gizelly deitou se ao lado da loira, sorrindo, ouvindo Marcela ofegando.
Depois de alguns segundos, a médica subiu em cima de Gizelly com um sorriso sacana:
— Minha vez de te fazer estremecer de tesão e te ouvir gemer gostoso.----------------------------------------------------------------
PROMETO continuar esse hot no próximo capítulo, já começando desse jeito kkkk muito obrigada por cada uma que tá gostando, comentando e divulgando essa fanfic! essa concha é tudo ❤️

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KILL THIS LOVE
RomantikMarcela é uma médica renomada e nacionalmente conhecida por sua rede de hospitais e trabalhos voluntários. Gizelly é uma assassina profissional e 100% focada em seu trabalho e nunca se apaixonou. O que fazer quando o amor revela uma nova personalida...