O relógio marcava 21:30 quando Marcela chegou na casa de Gizelly, que já havia deixado avisado para o porteiro que poderia deixar a loira subir. Ao tocar a campainha, a morena abriu a porta e se deparou com Marcela segurando 2 bolsas enormes.
— Veio pra um final de semana ou pra se mudar de vez? - questionou Gizelly de forma descontraída, enquanto pegava uma das bolsas dos ombros dela. — O peso disso, meu pai.
Isso era algo completamente novo pra Gizelly: ser descontraída de forma espontânea. Claro que várias vezes ela ria de histórias de Manu e Rafa, mas nunca era a pessoa que fazia uma graça. Mas com Marcela era diferente, ela se sentia bem, vontade genuína de rir e ser leve.
— Eu preciso de troca de roupas, pijamas, hidratantes, shampoo, condicionador, escova de dentes... Enfim, produtos específicos e importantes apenas.
— Não tá mais aqui quem falou. - respondeu Gizelly, enquanto puxava-a para um selinho.
Com elas nunca era selinho, sempre evoluía para algo mais. Marcela enfiou a língua na boca de Gizelly e agarrou com força sua nuca, enquanto a morena correspondeu ao beijo apertando-a na cintura.
Antes de evoluir para algo mais, Gizelly separou as bocas para falar:
— Você deve estar com fome, não? Vou te preparar uma jantinha.
Nem parecia a assassina profissional que era nesse momento, falando no diminutivo enquanto colocava uma mecha do cabelo loiro para trás da orelha.
— Nossa, não vou negar essa jantinha não, estou realmente morrendo de fome. Mas agora preciso urgentemente de um banho.
— Vai lá então enquanto te preparo algo.
— Você é um anjo! - deu um selinho final e foi em direção ao banheiro.
Gizelly foi para a cozinha preparar algo simples mas que sabia que Marcela ia amar: strogonoff. Cozinhar era algo que Gizelly sempre gostou de fazer, afinal ela precisou aprender desde cedo a se virar e cozinhar, acabou pegando gosto. Fazia todos os pratos sempre com muita concentração, era prazeroso e adorava as reações das pessoas quando se deliciavam. Quando estava quase terminando, sentiu duas mãos a abraçarem por trás e se assustou. Puxou um dos braços pra trás, fazendo um golpe de mata-leão.
— Giovanna? O que você está fazendo, porra? - Marcela tentava dizer, com a voz quase não saindo, sendo sufocada por Gizelly.
Quando percebeu que era Marcela, ela soltou, e a loira começou a tossir. Gi pegou um copo d'água e entregou para a médica:
— Me desculpa, Marcela! Eu estava completamente concentrada e me assustei, foi reflexo. Me desculpa!
— Cara... caralho. Não sabia que você sabia lutar?! - ela respondeu, com as mãos no pescoço e olhar de confusão.
— Aprendi jiu-jitsu quando era mais nova. Você me desculpa? - olhava no fundo dos olhos da loira, com medo real dela se assustar e não querer perdoar.
— Tá tudo bem, não me machucou. Mas esse reflexo automático... Gi, você tem algum trauma. Você nunca me contou nada de sua infância ou adolescência.
— Não é uma história feliz, um dia eu te conto. Mas esse fim de semana é para relaxarmos, certo? Não quero estragar falando disso. - ela tentava desconversar, não queria mentir para Marcela.
— Tá bem, um dia você vai se sentir preparada pra confiar e contar pra mim. Mas deixa eu ver o que você preparou! - disse já com um sorriso no rosto.
— Vamos sentar pra você comer.
Enquanto Marcela comia, Gizelly lavava a louça na cozinha, pensativa. Ela poderia ter matado Marcela naquele exato momento. Claro que não o faria, pois seu método era diferente e de não deixar rastros. Ela abriu o armário da cozinha para o veneno que usava para matar lentamente e não teve coragem de pegar para usar na loira. Esse veneno matava lentamente, cerca de 15 doses e a pessoa falecia em torno de 1 mês. Essa era a oportunidade perfeita para dar a primeira dose, com o suco de uva que havia ali. Mas ela não conseguiu pegar agora. Sentiu seu peito apertar e uma sensação horrível invadiu seu corpo. Não entendeu o que era, mas achou melhor não fazê-lo. Talvez fosse sua intuição, e ela costumava segui-la.
Continuou pensativa, em como a reação de Marcela foi tão... tão... não conseguia encontrar a palavra. Sentiu-se grata pela médica não forçar nada. O sorriso, como se dissesse que ela não estava sozinha, acendeu algo em Gizelly. A voz da médica gritando na sala a distraiu de seus pensamentos:
— Gi, me trás um copo de suco por favor?
E assim ela foi, com o copo do suco em mãos. Sem o veneno.
(...)
Após Marcela terminar de jantar e ajudar Gizelly lavar a louça, foram juntas pro sofá. Gizelly deixou Marcela escolher o que assistir, na inocência de achar que ela gostaria de fato de assistir algo. Marcela colocou um filme qualquer e, antes mesmo de chegar no meio do filme, ela subiu no colo de Gizelly e começou a beijá-la.
Foi um beijo intenso, sem delicadeza, puro desejo. Marcela tirou sua camisola, deixando os seios a mostra e apenas de calcinha, e começou a desabotoar a camisa social que Gizelly vestia, deixando seus seios também a mostra.
Gizelly aproveitou o momento de tirar a camisa e começou a beijar o pescoço de Marcela, descendo a boca em direção ao seio esquerdo. Lambia, chupava e mordia levemente o mamilo, enquanto acariciava o outro seio com sua mão. O mesmo movimento que fazia com a língua, fazia com os dedos: lambia, mordiscava e chupava.
Não se aguentando de tesão, levantou com Marcela no colo, beijando-a na boca, em direção ao seu quarto.
Colocou a loira no colchão da cama e tirou sua calcinha, e começou a chupá-la. Enquanto chupava seu clitóris, passava os dedos por toda sua intimidade, até enfiar dois dedos sem aviso prévio. Marcela gemeu forte e agarrou os cabelos castanhos com força, o que incentivou Gizelly a dar leves mordiscadas no clitóris.
Marcela se contorcia de tesão com os movimentos de vai e vem dos dedos da morena, com sua língua que chupava e lambia com fervor. Não demorou muito até gozar.
Gizelly levantou, tirando sua calça e calcinha e deitou com a cabeça nos pés de Marcela. Puxou a médica para perto de si, colocando a perna da loira em seu ombro e colocando sua própria perna no ombro de Marcela. Foi então que Marcela entendeu o que Gizelly queria e se encaixou: seu clitóris roçando a intimidade de Gizelly, ambas se movimentando da mesma forma e mesma velocidade. Uma sintonia perfeita de movimentos e gemidos.
Gizelly apertou o seio de Marcela com força, o que a fez estremecer e gozar mais uma vez. Segundos depois, foi a vez de Gizelly gozar.
— Agora é minha vez de sentir seu gosto na minha boca. - disse Marcela, com uma voz roca fudidamente sensual.
Gizelly deitou e Marcela começou aos poucos: chupando e lambendo um dos seios, com uma das mãos estimulando a intimidade de Gizelly, enquanto esfregava sua própria intimidade na coxa da morena.
Foi descendo a boca até onde antes estavam seus dedos, deitou de lado, com a cabeça na coxa dela e começou a chupar, com movimentos horizontais
— Porra Marcela... - Gizelly disse em meio a gemidos, estremecendo e involuntariamente rebolando na língua de Marcela.
Em questão de segundos, ela gozou. Marcela subiu e a beijou na boca, fazendo-a sentir seu próprio gosto. Foi um beijo intenso, mas rápido. Marcela se jogou ao lado de Gizelly, exausta.
— Arrependida de não ter assistido o filme? - disse Marcela, sorrindo com a língua entredentes.
— Nem lembrava de filme. - Gizelly respondeu, se virando para ficar de frente.
Marcela começou a acariciar o rosto de Gizelly, o que a fez pegar no sono. Em poucos segundos, a loira dormiu também.
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Como a última att foi pequena, vim com mais uma hoje hehe e segue o link da AU no tt novamente pq soube que alguns não estavam achando:
https://twitter.com/hesaidclara/status/1283833826557534208
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KILL THIS LOVE
Roman d'amourMarcela é uma médica renomada e nacionalmente conhecida por sua rede de hospitais e trabalhos voluntários. Gizelly é uma assassina profissional e 100% focada em seu trabalho e nunca se apaixonou. O que fazer quando o amor revela uma nova personalida...