Capítulo 04

776 52 8
                                    


           Sem palavras para tudo que o Poncho fazia por mim.

           - Suco de morango, amor! – disse Poncho me dando o copo acompanhado de um selinho.

           - Obrigada, Poncho! – sorri e ele me deu um beijo bem demorado no rosto e voltou a ficar abraçado comigo atrás de mim, segurando em minha cintura.

            - Se quiser mais alguma coisa, é só pedir que eu pego! - Poncho disse, todo carinhoso! Só para eu me derreter...

            - Que namorado atencioso! Porque você não é assim comigo amor? - Maite disse para Koko.

             Todos riram.   

            - Poxa Poncho! - disse Koko, seguido de uma risada. -  Para de ser tão prestativo com a Any! Assim você me queima!

             - A todos nós! - Christopher disse. - Daqui a pouco a Muriel também já está me cobrando!

             - Só estou observando a sua falta de atitude. – ela disse rindo.

             - Pois é! Eu também. - Dulce disse para Paco.

             - Desculpa pessoal! - Poncho disse. - É que quando estou apaixonado, eu faço de tudo! Vocês sabem que sou assim!

            Não consegui segurar um sorriso e por impulso, virei meu rosto junto ao seu para que ele me beijasse. Ele entendeu meu pedido e me deu um selinho demorado.

            - Tudo bem, mas se controle! - Christopher concluiu.

          Continuamos conversando e a situação era a mesma. Velasco fuzilava-nos com os olhos e Poncho não poupava carinhos comigo. Ele estava tão próximo que só a sua respiração na minha nuca já me enlouquecia.

           A todo momento, ele fazia de tudo para me agradar: pegava bebidas, elogiava, arrumava meu cabelo... E aquilo realmente mexia muito comigo.

           Na hora da janta, Poncho me chamou para ir junto com ele fazer o prato.  Eu aceitei e fui segurando em sua mão para acompanha-lo. Para minha surpresa, Velasco disse que também iria fazer o prato dele e Ludmila foi junto, mas não estavam de mãos dadas e nem ao menos se tocavam.

             Ficamos na pequena fila que tinha no buffet para pegarmos a comida e enquanto esperávamos, Poncho me colocou de frente pra ele, me abraçando pela cintura e ficou com a testa colada na minha como se fosse me beijar. Nessa hora, eu estremeci totalmente. Sim, ele tinha comentado de um beijo, mas não achei que ele ia fazer assim, na cara do Velasco. Várias coisas passaram na minha mente e eu fiquei sem saber o que fazer. E se ele beijasse? Ok, era um beijo técnico, mas o Velasco estava ali na nossa cola. Deveria afasta-lo antes de iniciar? Mas estava tão bom! Eu não queria sair dali!

           Meu coração estava disparado. E como estávamos tão próximos, com certeza Poncho sentiu aquilo.

           Ele me deu um selinho rápido e sorriu.

          - Porque você tinha que vir tão linda hoje? - ele me perguntou.

           - Pra você! – não tinha sido para ele, mas eu tinha que confessar que naquele momento eu até queria que ele realmente estivesse me achando linda.

          - Nem precisava! - ele disse. - Eu te acho linda de qualquer jeito!

           Poncho me deu mais um selinho e me virou de frente para a fila e voltou a me abraçar por trás segurando em minha cintura. Colocou todo meu cabelo para o lado direito e deu um beijo demorado no meu pescoço do lado esquerdo. Não foi nada muito malicioso, foi um simples beijo como se tivesse dado no rosto, mas... foi no pescoço! E isso acabou literalmente com minhas estruturas. Tive que segurar mais forte em seus braços para não cair. Ali era meu ponto fraco e aquilo mexeu muito comigo. Naqueles segundos eu havia esquecido completamente da existência de Velasco e principalmente que ele estava atrás de nós.

        Poncho riu da minha reação e me deu mais um beijo no pescoço, dessa vez um pouco mais demorado. Minha pele toda se arrepiou. 

         Ele passou as mãos nos meus braços, rindo outra vez.

        - Acho que você está com frio! Quer que eu peça pra desligar o ar condicionado? – Poncho disse baixinho no meu ouvido.

           - Acho que sim! Ia ser bom! – eu disse soltando uma risada.

           - Pode deixar – disse de novo no meu ouvido – Ou então, pode deixar que eu te esquento rapidinho!

          Ele me deu mais um beijo no meu pescoço para me matar e eu dei um tapa de leve no ombro dele. Aquilo estava me matando, enquanto ele estava se divertindo e se aproveitando da situação!

         - Não abusa! - sussurrei.

        Soltando mais um risada, Poncho me abraçou forte e deu um beijo demorado no meu rosto.

         - Desculpa! Eu não aguento me segurar perto de tanta beleza! – disse em tom normal e provavelmente Velasco escutou.

           Pegamos a comida, fomos para a mesa, e logo depois veio Velasco com Ludmila. Não demorou muito para que os outros também chegassem.

            Durante toda a janta Poncho me bajulou muito. Várias vezes, ele queria me dar comida na boca, me dava beijo no rosto, me acariciava ecolocava a bebida no meu copo. Fazia de tudo! E Velasco? Só nos olhando.

          Depois de jantar, todos nós levantamos para ficar circulando pela festa. Poncho só andava comigo de mãos dadas ou com as mãos em minha cintura. Eu já estava ficando tão acostumada que quando ele saia para pegar alguma coisa ou cumprimentar alguém, eu sentia falta dos carinhos dele.

        Começou a tocar uma música romântica e Poncho me colocou na frente dele.


         - Eu amo essa música! - ele disse.  - Será que você me daria a honra de dançar com você?

         - Claro amor! Que pergunta! - respondi.

        Nós dois fomos para a pista e Dulce, Maite e Muriel vieram com os respectivos namorados. Christian com o namorado foram sentar na mesa e Velasco e Ludmila os acompanharam.

         Poncho colocou mão em minha cintura e eu apoiei em seus ombros, enquanto nossos rostos estavam muito perto.

           - Acho que está dando certo! – eu disse animada.

          - Ele está doido de ciúmes!

           - Ótimo! Estou adorando ver a cara dele... - falei animada.

           - Ele deve estar super arrependido!

            - Assim espero...- suspirei – E espero que ele queira voltar comigo!

           Com todo o jeito feminino, olhei rapidamente e vi que seu olhar estava fixo em nossa direção, analisando cada movimento que fazíamos.

             - Agora, eu quero mata-lo de ciúmes de vez! - Poncho disse.

             - Como assim?

            Eu não tive tempo de questionar mais nada. Poncho subiu uma das mãos segurando minha nuca e aproximou seu rosto, roçando seus lábios nos meus.

            Aquele frio na barriga veio três vezes com mais intensidade, eu sentia meu corpo inteiro estremecer por dentro. Estava preparada para um beijo técnico quando ele veio introduzindo sua língua em minha boca.

           Minha primeira atitude seria sair de seus braços, perguntar se estava louco e gritar dizendo que estava se aproveitando da situação. Em vez disso eu não fiz nada, apenas me deixei levar pelo beijo.


_________________________________________________________


Oieeeeeeee!!! Hummmm e agora hein???

Como vocês acham que vai terminar essa história???

Obrigada pelos votos e comentários!!!

Beijoos

Uma noite inesquecível (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora