Ajudando No Coffe-Bar

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Gizelly POV

Um estalo na porta da frente foi seguido por um gemido longo e dramático.

Gizelly olhou para o quebra-cabeças.

Joaquim parecia ter ouvido também, porque ele deu um pulo.

"Devagar", advertiu Gizelly.

"Mas mamãe-"

"Sem mamãe. Sente-se. É provavelmente apenas Marcela."

Naquele momento, Marcela apareceu no corredor, esfregando os olhos e se arrastou para o quarto sem lhes dar uma olhada.

Thelma ergueu os olhos do crochê. "Você está bem?" Ela perguntou alto o suficiente para a loira ouvir.

A maçaneta já estava na mão e Marcela se virou. "Sim. Certo. Havia muitas coisas para fazer no coffe-bar, e eu tive que ajudar." Com os ombros caídos, ela arrastou-se para o sofá. Gemendo, ela afundou nele.

"Coffe-bar?" Gizelly perguntou.

"Oh, eu não mencionei isso? Eu sou a co-proprietária de um perto do parque da cidade."

Marcela possuía um café e na verdade levantara um dedo para ajudar? "Não, você não me disse isso antes."

"Bem, agora você sabe."

O que ela não sabia era... "O que exatamente é um coffe bar?"

"Isso é como..." A loira moveu as mãos como se estivesse tentando explicar um conceito científico complicado. "Bem, imagine uma cafeteria, uma lanchonete e um bar tendo um mena..." ela olhou para Joaquim. Depois de um momento, ela limpou a garganta. "É uma combinação dos três, mais ou menos."

"Parece interessante!", disse Thelma.

Marcela assentiu e soltou um longo suspiro. "Mas é muito trabalho, posso te dizer. Às quatro horas, finalmente nos sentimos aliviados pelo último turno." Perfurando Gizelly com um olhar desconfortavelmente intenso, ela acrescentou: "Estamos com falta de pessoal."

Era essa a maneira de Marcela de perguntar se ela poderia ajudar?

"Você é uma garçonete... ou pelo menos você era até recentemente".

Bingo! "Você quer que eu trabalhe no seu café?"

Thelma, que estava sentada no lado oposto do sofá, não interrompeu o crochê enquanto perguntava em tom casual: "Quanto você paga?"

"Pagar? Eu p..." Marcela olhou para Joaquim.

"Somos um casal. E Gizelly está aqui sentada o dia todo de qualquer maneira." Ela apontou para o quebra-cabeça.

"Tudo bem, Thelma.", disse Gizelly. "Joaquim vai começar a escola na próxima semana, então eu vou ter muito tempo entre deixá-lo e buscá-lo."

"Por que você faria isso?" Marcela balançou a cabeça. "Thelma pode fazer isso."

A morena mordiscou seu lábio inferior. "Eu prefiro levá-lo, pelo menos nos primeiros dias."

A loira a olhou pensativamente. "Ok. É assim que vamos fazer isso. Você e eu levaremos Joaquim para a escola a partir da próxima semana. De lá, dirigimos diretamente para o trabalho. E terminamos a tempo de buscá-lo novamente."

"Yay!" Joaquim gritou. "Vocês duas vão me levar. Isso é tão legal."

Legal era a última palavra que Gizelly usaria para descrever a sugestão de Marcela, porque significava que a loira passaria mais tempo com Joaquim, mesmo que fosse apenas enquanto estavam sentados em um carro juntos.

Amor Por Contrato | GicelaOnde histórias criam vida. Descubra agora