Solução

1.8K 182 111
                                    

Oi genteee!! Obrigada pelo feedback do capítulo passado🥺🤚
Bom capítulo bbs

Marcela POV

Sem se virar, ela disse: "Você deve saber que estou pretendendo cortar você do meu testamento.".

Ela respirou fundo. Isso foi uma tentativa miserável de piada?

Sua avó suspirou como uma personagem vilã em um filme. "Eu tentei. De novo e de novo." Por cima do ombro, ela franziu o cenho para Marcela. "Você se recusa a crescer. Você nunca se responsabiliza por nada nem por ninguém. Nem mesmo por você. E parece que isso nunca mudará. Já é ruim o suficiente você esbanjar seu fundo fiduciário. Eu não vou permitir que você faça o mesmo com a fortuna da família."

"Você não pode fazer isso."

Sua avó abriu a porta. "Oh, mas eu posso. Você é uma desgraça para o nome McGowan e, como Deus é minha testemunha, fiz o melhor que pude para criá-la bem. Mas minha paciência acabou."

Merda! Por que ela não manteve a boca fechada? Ela precisava desse dinheiro. De que outra forma ela poderia pagar seu estilo de vida quando seu fundo fiduciário acabasse?

"Espere!" Ela seguiu sua avó até o corredor.

"O que? Você não disse o suficiente?"

Agora, boas habilidades de atuação eram necessárias. Se ela apenas jogasse o velho remorso de forma convincente, tudo daria certo. "Eu sinto muito. Eu realmente não tenho ideia do que aconteceu comigo."

Uma das sobrancelhas de Donna subiu, mas ela ficou em silêncio.

Ela obviamente precisava melhorar seu jogo. "Hum, diga-me o que posso fazer para compensar isso."

"Cresça", disse sua avó. "Tenha responsabilidade. Mostre-me que você é digna do nome McGowan. É isso ou viver com as consequências de suas ações." Ela continuou a andar, não poupando-lhe outro olhar.

Duas mulheres com roupas enrugadas escolheram aquele momento para sair do quarto de hóspedes. "Bom dia", uma delas murmurou. "Nós perdemos o café da manhã?"

Marcela deu um pulo, entrou no apartamento e fechou a porta com força.

(...)

"Deixe-me ver se entendi." Rafa pousou a xícara de café na mesa de plástico da lanchonete e pegou uma mecha perdida de seu longo cabelo platinado atrás da orelha. "Você quer saber como você pode contestar a vontade da sua avó antes mesmo de ela morrer?"

"Bem, eu quero o dinheiro que eu mereço, e você é minha advogada, então faça sua mágica." Mesmo que Marcela não pudesse fazer nada sobre a vontade neste momento, tinha que haver uma maneira de ter certeza de que ela conseguiria o dinheiro eventualmente, de preferência mais cedo do que tarde.

"É impossível."

"Tem que haver um caminho."

"Você está falando sério?"

O banco sob Marcela guinchou quando ela se inclinou para trás. O cheiro de batatas fritas, hambúrgueres e café invadiu suas narinas, enquanto o tilintar de louça e a tagarelice de outros clientes a cercavam. Ela deixou seu olhar percorrer o restaurante.

A garçonete do outro lado da sala era uma verdadeira bonita. Tinha maxilar marcado e cabelos ondulados com cachos nas pontas, uma ótima distração.

"Ma?"

"Huh?" Marcela se concentrou em Rafa novamente. "Claro que estou falando sério. Eu mereço esta herança." Ela se apoiou nos cotovelos. "Depois da morte dos meus pais, basicamente cresci sozinha. Sim, eu tinha babás, mas elas mudavam com mais frequência do que eu podia contar. Minha avó me ignorou, exceto pelas vezes em que ela me exibiu em eventos. Eu mereço o maldito dinheiro dela."

Amor Por Contrato | GicelaOnde histórias criam vida. Descubra agora