Capítulo 12 - Ana

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Os dias tem passados de maneira lenta, aumentando meu nervosismo

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Os dias tem passados de maneira lenta, aumentando meu nervosismo. Depois de terça-feira venho evitando conversar com Elliot, apenas disse que quando nos encontrarmos contarei tudo.

Também tenho evitado conversar com minha avó, pois sempre que ela liga eu estou na segunda garrafa de vinho, e eu sei que se conversar com ela minha voz sairá enrolada e a conversa animada terminará em sermão.

Ainda lembro a primeira vez que coloquei uma gota de álcool na boca, foi na festa da Kenni depois de flagrar José com outra. Eu só queria esquecer, e naquele momento o ponche pareceu uma boa opção.

Quando acordei no outro dia prometi que nunca mais beberia, e é claro que eu não consegui cumprir minha promessa. Mas naquela tarde minha avó me deu um sermão enorme, além de ter puxado minha orelha inúmeras vezes, literalmente.

Amanhã já é sábado, e Cássio esta animado para conhecer o lugar onde cresci. Nossa relação tá estranha, pois parecemos dois estranhos tentando se conhecer, mas o pior é que eu não tenho vontade de conhecê-lo.

— Senhora, sua irmã está aqui.

— Pode autorizar a entrada.

Minha secretaria concorda e se retira, arrumo meu porta canetas e começo a pensar no que trouxe Elena até aqui, pois não é dia dela vim para a capital.

Mana...

A voz embargada faz todo os meus pelos arrepiarem, me levanto e vou até ela, a abraçando-a.

— Eu sou uma idiota.

— Shiu. Não diga bobagens. — acaricio seus cabelos e ela nega, me abraçando ainda mais apertado.

Ficamos assim por longos minutos, Elena chora sem parar e eu não consigo acalma-la, parece que tudo o que eu falo piora o estado, por isso resolvo ficar em silêncio.

Ficamos assim por longos minutos, Elena chora sem parar e eu não consigo acalma-la, parece que tudo o que eu falo piora o estado, por isso resolvo ficar em silêncio

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O silêncio se estende e me irrita. Depois que ela finalmente parou de chorar sugeri irmos até meu apartamento para podermos conversa com calma, e Elena concordou com um simples aceno de cabeça. E agora que estamos aqui, ela não abre a boca para nada.

Não sei te Esquecer - Parte 1 - (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora