⚠ FANFIC 50TONS⚠
"Eu não sei ao certo quando me apaixonei
Eu também não sei se é pecado desejar tanto uma pessoa como eu o desejo, mas se for estou condenada ao inferno e não me importo nem um pouco."
Anastásia era uma garota considerada a "patinha...
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Acordo com uma sensação estranha no peito e olho para o lado direito da cama, onde encontro Cássio dormindo calmamente. Jogo as cobertas para o lado e vou até a janela fechando a cortina em seguida, o despertador ao lado da cama marca cinco e seis da manhã, resolvo ir até a cozinha para preparar um café, já que não conseguirei mais dormir.
O temido dia de voltar para a cidade dos amantes chegou, e trouxe uma série de sentimentos e sensações estranhas. Meu relacionamento com Cássio parece estar voltando para os trilhos, ontem depois de muito tempo afastados finalmente cedi e nos beijamos para então acabarmos na cama. Consegui guardar o medo no fundo das minhas memórias, a única coisa que não consegui foi dizer as três palavrinhas.
Arrumo a mesa do café enquanto a agua ferve, me apoio na pia e olho pela janela. O dia está amanhecendo e a melodia dos pássaros parece estar competindo com os sons das buzinas.
— Bom dia, meu amor. — disse com a voz rouca, me pegando de surpresa. — Acordou cedo.
— Ansiedade. — menti pegando o pote de açúcar e o deixando sobre a mesa.
Ele sempre chega assim, quietinho, ou talvez seja apenas eu que viva perdida em pensamentos.
Ficamos em silêncio, passo o café e encho minha xícara, sentando em seguida.
— Qual a história da cidade? Ela tem uma? Não tem?
Pergunta pegando uma xícara vazia, olho para ele e sorvo da minha bebida quente. Cássio sorri quando confirmo com a cabeça.
— Sim, dizem que é a cidade dos amantes. Por isso Lover's Hill. — digo deixando a xícara sobre a mesa. — Os antigos contam que havia um casal muito apaixonado, que se encontrava na colina praticamente toda noite. Os dois eram muito feliz, mas havia um problema: a moça estava de casamento marcado com um fazendeiro viúvo, muito rico e extremamente ciumento. Mas isso não impediu os encontros.
— E o que aconteceu? — perguntou curioso e eu voltei a bebericar meu café.
Cássio bate os dedos com impaciência sobre a mesa, ele sempre foi curioso é detesta esperar.
— O fazendeiro descobriu o romance da noiva com outro, e decidiu seguir para ver de quem se tratava. — suspirei lembrando de quando minha avó contava essa história. — Então em uma noite de lua cheia ele a seguiu, e quanto viu quem era o rapaz não conteve a fúria.
— Ana. — disse irritado com minha pausa.
Apenas sorri e o encarei, ele percebeu o que eu queria fazer suspense e relaxou os ombros.
— Estou uma pilha de nervos para conhecer sua família, não me mate de curiosidade. — falou brincalhão, tocando minha mão.
Concordei terminado meu café, Cássio entrelaço nossos dedos e isso me fez sorrir.
