A cabana!

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POV FERNANDA

  -De você eu não quero esconder. – Eu disse puxando ela pra mais perto. - Na verdade eu quero poder cada vez mais te mostrar o meu mundo.

     Julia me tirava de todos os eixos, eu não poderia estar mais envolvida com aquela garota, eu estava entregue a ela, eu já pertencia a ela.

     Nosso beijo começou delicado e calmo, nossas línguas se enroscavam de uma maneira deliciosa, a boca dela era meu novo vicio. Julia tinha uma das mãos em minha cintura e a outra segurava minha nuca, e  minhas mãos que a envolvia começaram a ganhar vida deslizando da nuca para as costas.

     Julia se desgrudou da minha boca e desceu as mãos para as alças do meu vestido olhando no fundo dos meus olhos como se pedisse permissão pra prosseguir, eu dei um sorriso tímido e senti meu vestido deslizando ficando apenas de lingerie.

      Ela olhava meu corpo com admiração, os beijos agora eram direcionados para o meu o meu pescoço alternando pra boca, Julia grudava meu corpo no dela como se eu estivesse presa a ela, eu nunca senti nada igual aqui, eu já estava vergonhosamente excitada só com aquele contato.

      Fomos até o sofá e ela me deitou e retirou a camiseta ficando só de sutiã, Julia nem me deu tempo para admira-la e veio deitando por cima de mim. Os beijos iam ficando mais intensos, ela apertou meu peito por cima do tecido me deixando ainda mais molhada.

     Com uma agilidade desconhecida ela já tinha desabotoado meu sutiã e começo a distribuir beijos pelo meu colo, quando a boca quente dela alcançou o bico rígido do meu peito eu não consegui controlar o gemido que escapou da minha boca.

   -Você é tão linda Fernanda, eu estava sonhando com esse dia. – ela falou descendo os beijos pela minha barriga. – eu desejava isso desde o dia em que coloquei os olhos em você!

      Julia foi descendo ficando entre minhas pernas, ela distribuía beijos e pequenas mordidas pela minha barriga ate chegar à minha intimidade. Ela aspirou meu cheiro e beijou meu sexo ainda por cima da calcinha, que estava completamente encharcada novamente me olhou pedindo pra tirar a última peça de roupa que eu vestia.

- Tão molhada pra mim! – ela dizia enquanto puxava minha calcinha pra baixo. – tão deliciosa baby.

        Nessa hora eu já estava louca de desejo e ela parecia estar querendo me deixar ainda mais. Sua boca começou a explorar meu sexo enquanto eu ela prendia meus seios nas mãos, sentia que a qualquer momento meu corpo ia explodir de prazer.

- Ju... julia, e.. hãamm eu, vo... hãam. – Eu nem terminei de falar e sentir meu corpo todo relaxar, enquanto uma corrente elétrica percorria ate meu ultimo fio de cabelo, foi uma explosão de sentimentos, eu estava feliz, alegre, eufórica e meu deu até vontade de chorar.

     Julia sugou todo o meu liquido e me beijou me fazendo sentir meu próprio gosto. Eu não sei ao certo mais achei aquilo delicioso.

-Está tudo bem minha linda? – ela disse tirando uma mecha de cabelo do meu rosto, minha respiração estava pesada, eu apenas balancei a cabeça dizendo que sim. – Sabia que você fica ainda mais linda com essa carinha de pós-gozo?

        Eu fiquei envergonhada e escondi meu rosto no pescoço dela.

-Baby, não precisa ficar com vergonha de mim, esse é o nosso momento. - Julia levantou meu rosto e novamente iniciou um beijo apaixonado.

       Em instantes as caricias retomaram, sentia a mão de Julia alcançando meu seio novamente apertando delicadamente, enquanto distribuía mais mordidas e beijos quentes em meu pescoço. Sentia meu ventre fisgar cada vez que Julia mordia em meu ponto de pulso. Eu deixava leves arranhões pelas costas de Julia, e isso parecia que colocava mais lenha na fogueira.

      Eu mal conseguia respirar de tanto que meu corpo ansiava pelos seus toques, achei que meu coração ia sair pela boca quando Julia tocou meu sexo ensopado, eu a puxei pela nuca abrindo espaço pra um beijo violento. Julia me beijava enquanto dedilhava seu dedo pelo meu clitóris.

      Eu arfava de prazer puxando os cabelos de Julia, eu não sabia explicar as coisas que estava sentindo naquele momento. Julia escorregou um dedo pela minha entrada e com uma delicadeza absurda foi me penetrando devagar...

- Baby, você me avisa se eu te machucar. – ela levantou à cabeça me olhando dentro dos olhos, a luz que entrava pela pequena janela me fazia ver o brilho e seu olhar.

-Co.. continua, não para por favor. – ela deu um sorriso que eu diria um tanto safado e continuou com o movimento.

      As estocadas eram delicadas para não me machucar, mas firmes ao ponto de me deixar louca de tsão.  Senti as paredes do meu sexo se contrair apertando o dedo de Julia e me fazendo explodir em um novo gozo intenso. Em seguida estávamos lado a lado exaustas, mas certeza que aquela noite estava longe de acabar.

ALGUNS DIAS DEPOS...

-Amiga, ela deve estar ocupada com alguma coisa na fazenda do seu Barroso. – Celio tentava achar explicação pro sumiço de Julia. – Ela não ia fazer isso depois da noite maravilhosa que vocês tiveram.

      Depois da noite maravilhosa que tivemos, Julia me deixou em casa na manhã seguinte me fazendo ficar ainda mais apaixonada. Ela fazia planos pra quando a gente chegasse à capital, ela dizia que ia me apresentar a cidade, que juntas íamos fazer vários programas, que ia me apresentar pros amigos dela de lá, porem já faz alguns dias que ela não dava nenhum sinal de vida.

- Ai Celio, e se eu fiz algo que ela não gostou? E se ela não gostou de ter feito comigo? – aquela sensação de que eu tinha feito algo de errado estava me consumindo. – eu não sei sabe, ela é tão experiente.

- Fê, não tem nada disso, daqui a pouco ela te procura e você vai ver que está sendo paranoica.  – Eu podia estar sendo paranoica mesmo, mas qualquer um no meu lugar ia pensar que tinha algo errado. – Agora deixa eu te contar como foi minha noite com aquele gato do Davi.

    Celio me disse que Davi era bissexual, e chamou-o pra fazer sexo a três com mais uma menina da festa, acabou que a menina ficou sobrando na festinha dos três.

- Ai amiga foi uma loucura, e ele quer repetir a dose, já trocamos contato. – Celio me contava das peripécias sexuais dele. – sei que quando a gente chegar na capital não vai me faltar contatinhos.

     Conversamos mais umas amenidades, Celio me disse que a casa dele estava um inferno, pois Camila não sai mais de lá e sempre estava jogando piadinhas pra ele, o pai dele ainda insistia naquele papo de morar com a tia e ele já estava decidido que só moraria lá no primeiro mês e depois ia dividir o loft comigo.

   Fui pra casa e encontrei mamãe separando algumas roupas que ela havia pegado pra lavar e passar.

-Filhotinha, você pode me ajudar com essas roupas? – mamãe me chamava enquanto dobrava as roupas. – Izabel tirou uma licença lá da casa do Sr. Barroso ai me pediu pra organizar essas roupas pra eles.

- Claro mãe, alguém vai vir busca-las. – perguntei na expectativa dela dizer que Julia ia vir.

-Essa é a parte ruim meu bem, temos que ir lá leva-las. Você me ajuda?

Você partiu! (Concluída)- (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora