Os acertos!

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POV JULIA

Hoje eu teria a chance de me explicar, depois de longos cinco anos eu ia falar tudo o que aconteceu e tudo que eu sentia pra Fernanda. Eu ainda carrego o peso por isso, ela não merecia o que aconteceu sei que tudo foi culpa minha por ser tão leviana em relação à Sarah, mas hoje sou mulher adulta e chegou a hora de começar concertar as coisas. Entramos no carro e Fernanda não deu uma palavra, não sei o que estava se passando na cabeça dela.

-Fernanda? Onde te deixo? – Perguntei quebrando o silencio.

-Vou pra casa mesmo. – Ela me passou o endereço e seguimos.

-Sabe o que eu me lembrei outro dia? Lembrei do dia do nosso primeiro beijo, você estava tão gelada no dia. – Ela me deu um sorriso tímido e eu continuei. – Sabe Fernanda eu lhe devo desculpas primeiramente, desculpa por todo mal entendido que aconteceu, foi minha culpa. Eu me sinto uma idiota por não ter colocado Sarah no lugar dela, naquela época eu me deixei ser manipulada por ela hoje eu consigo enxergar isso com clareza. Eu sei que o tempo não pode apagar tudo que aconteceu, tudo o que você viu, mas eu quero que você saiba que eu jamais teria feito algo pra te machucar, o que nos tivemos foi especial pra mim eu nunca tinha sentindo nada parecido e acho que isso também foi um dos motivos pelo qual eu não soube agir.

-Julia, está tudo bem! Eu também não soube como agir, eu sentia que jamais poderia competir com Sarah. – Ela desabafou.

-Mas nunca foi uma competição Fernanda! – Eu suspirei. – Não era, pois você já tinha ganhado meu coração.

-Eu não sei o que falar Julia, eu fiquei decepcionada achando que eu fui só mais um brinquedo pra você. – Eu balancei a cabeça em um sinal negativo. – Mas isso são aguas passadas, certo? Eu já desculpei você e espero que essa historia seja parte do nosso passado.

-Nossa! Eu acho que estou me sentindo até mais leve, eu esperei muito por esse dia sabia? Eu sempre te achei uma pessoa incrível Fernanda, hoje eu sei o que eu perdi. – Ela me disse que o apartamento dela estava próximo. – Mas como você disse, são aguas passadas e espero que nós duas possamos ter uma relação de amizade.

-Claro, afinal somos colegas de trabalho. – Ela sorriu pra mim estendendo a mão. – Mas agora posso te fazer uma pergunta um pouco pessoal?

-Vixi, mal viramos amigas e você já quer saber meus segredos íntimos? – Brinquei com ela. – Claro que pode.

-Notei que você e Luíza não estavam muito bem hoje. – Ela abaixou a cabeça envergonhada da pergunta. – Está tudo bem?

Eu estacionei o carro e frente ao prédio dela e comecei a contar que Luíza e eu havíamos nos desentendido e que ela não estava conversando comigo. A conversa com Fernanda fluía normal, ela me deixava leve e a vontade pra conversar com ela.

-Ju, você sempre teve dificuldade de se expressar, isso é muito engraçado. – Ela ouviu tudo e agora estava de frente pra mim. – Me desculpa a intromissão, mas acho que Luíza está esperando uma atitude da sua parte, ela parece ser durona, mas está na cara que ela se sente frágil também, não deixe a historia se repetir.

-Você não existe sabia? Está aqui ouvindo minhas lamurias e ainda me aconselhando. – Eu segurei suas mãos e depositei um beijo. – Obrigada por me ouvir, obrigada por aceitar minhas desculpas, eu espero que daqui pra frente à gente possa construí novas historias.

Nos despedimos e eu segui pra casa, antes eu passei na floricultura e comprei as flores que Luíza gostava, liguei para o restaurante em que pedi ela em casamento e fiz reservas, eu sabia o quanto que ela odiava ficar brigada comigo e eu também detestava.

Cheguei em casa e coloquei as flores em cima da mesa, Luíza estava na banheira, entrei e fiquei a observando, Ela era tão linda tinha essa pose de durona, mas sei que ela era um poço de sentimentos. Ela tinha os olhos fechados e eu cheguei perto e comecei a massagear seus ombros.

-Você fica linda quando está relaxada sabia? – Ela abriu os olhos. – Lu, quero te levar pra jantar, vou me arrumar no outro quarto e te encontro na sala. – Deixei um beijo em sua testa e fui me arrumar.

-Então? Aonde vamos. - Estava distraída olhando a aliança no meu dedo que nem a vi chegando.

-São pra você. – Lhe entreguei as flores e ela me presenteou com um sorriso. – Pensei em fazer uma surpresa, eu já fiz as reservas.

-São lindas amor. – Ela me abraçou e me deu um beijo apaixonado.

Luíza amou quando chegamos ao restaurante, ele era um dos favoritos dela. Conversamos sobre varias coisas, me desculpei por ontem, comemos e ela tomou vinho, eu fiquei só na agua, pois estava dirigindo.

-Amor podemos ir pra casa? A gente toma aquele vinho que está lá em casa. – Ela sorria com malicia.

-Vou pedir a conta, e vamos. – Saímos do restaurante e seguimos pra casa.

Já no carro Luíza não parava quieta, ela me agarrava, passava a mão pelo meu corpo, tentava me beijar. Assim ficava difícil de concentrar na direção.

-Amor para, não vamos conseguir chegar em casa desse jeito. – Ela segurou meu rosto e me beijou só me soltou quando ouvimos carros atrás de nos buzinar.

Chegamos em casa e Luíza nem me deu tempo de trancar a porta direito, já foi me agarrando e tomando meus lábios em um beijo quente, sua boca explorava a minha. A empurrei contra a porta e desci seu vestido, o corpo de Julia era uma das coisas que eu mais gostava de admirar, por baixo do vestido ela vestia uma lingerie preta que contrastava perfeitamente com sua pele branca. Desabotoei seu sutiã deixando seus seios expostos, eles eram perfeitos e eu precisava senti-lo em minha boca, a unhas dela rasgavam minhas costas quando comecei a sugar seu mamilo.

-A..amor vamos pro quarto. – Ela suspirava ainda mais.

Guiei Luíza até nosso quarto, quando entramos me livrei das minhas roupas ficando apenas com a calcinha e nossos olhares se encontraram em puro desejo. Subi em cima do seu corpo e começamos anos beijar novamente, os beijos iam se intensificando, minha perna estava entre as pernas dela pressionando seu sexo, Luíza não conseguia conter seus gemidos, direcionei meus beijos para o seu pescoço e sinto os pelos do seu corpo arrepiarem, continuei meu caminho até chegar em seu seio, passeava minha língua por cima do bico chupando e dando leves mordidas e com a outra mão apertava o outro. Segui a linha imaginaria do seu corpo, minha língua brincava com seu clitóris e escuto um gemido abafado, Luíza se contorcia cada vez mais, comecei a movimentar minha língua da forma que ela gostava, ela tentava controlar o tesão que sentia, e em um movimento rápido troquei minha boca pelos meus dedos e introduzi nela fazendo ela gritar alto, nossos corpos suados estavam ligados um ao outro, ela pedia por mais, ela queria gozar o quanto antes, mas eu não permiti, diminui o ritmo fazendo ela implorar por mais. Eu amava ter o controle sobre o corpo dela, eu continuei aquela tortura, aumentei o contato puxando ela pelo quadril, e sinto o orgasmo dela esmagar meus dedos.

-Meu Deus amor, o que foi isso? – ela atentava recuperar o folego. – Agora é a minha vez de fazer você sentir isso. - Nossa noite estava longe de acabar, isso eu tenho certeza.  

Você partiu! (Concluída)- (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora