Bad Dream ❈ Neymar jr

Chapitre Trente-Cinq

"Teu amor é luz do sol enchendo meu quarto de paz."

Luiz Lins.

N/a: Estou postando esse capítulo chorando junto com o Neymar sobre a Copa América.

#odeioargentino
#menosodybalalindo
#dybalamebeija

Ney triste = Brasil triste

O jogador deu de ombros, com um sorriso envergonhado, estendendo a caixinha para ela. A mulher abriu, sem saber exatamente o que sentia em relação àquilo. A única certeza que ela tinha era de que aquela era a pulseira mais linda que já havia visto em toda a sua vida.

— Eu não sei nem o que te dizer.

— Diz que gostou, por favor - ele implorou, com um sorriso nervoso.

— Eu amei, é maravilhosa. Mas você não pode sair me comprando coisas assim sem motivo.

Ele engoliu em seco, pensando se deveria se socar ou socar Marcelo por incentivá-lo naquela furada.

— Eu não vou recusar, até porque seria uma enorme desfeita - ela explicou. — É linda mesmo, muito obrigada.

Aquela provavelmente era a respiração mais aliviada que ele completava em todo o dia.

— Só me ajuda a colocar porque eu não tenho coordenação motora com essas pecinhas pequenas de fecho - pediu.

Júnior o fez com muito gosto, apreciando cada segundo do gentil toque sobre a pele delicada de seu pulso. Ao admirar a peça já adequadamente encaixada, teve a certeza de que havia sido feito sob medida para ela e nem uma atriz em tapete vermelho poderia parecer mais bela usando-a.
Com os olhares cruzados, ele sentiu a deixa para se aproximar, grudando seus lábios aos dela, como pensava vinte e quatro horas por dia em fazer.
O momento doçura e carinho, contudo, foi interrompido por um som estranho. Os dois se separaram, com o cenho franzido, tentando entender o que raios estava acontecendo.

— Quem é o problemático que está arrulhando? - Mariana perguntou.

Atrás da folhagem de um exuberante vaso de planta, Marcelo sorriu amarelo, acenando para os amigos.

— O pombo não era o Richarlison? - A fotógrafa perguntou, sem entender.

— Sim, mas os pombinhos são vocês - ele riu largamente, orgulhoso da própria piada.

— Marcelo, meu bem, tira a sua cara da minha frente antes que eu bata nela - ela ameaçou, fazendo com que o homem se retirasse, aproveitando-se da dancinha do colega de equipe. — Você precisa rever o tipo de gente com quem você anda.

Neymar soltou uma risada gostosa, sendo acompanhado dela em seu ato. Ambos sabiam bem como aquele grupo de homens poderia ser inconveniente e problemático, mas não mudariam absolutamente nada em nenhum deles.

— E tem mais uma coisa que eu queria te perguntar - ele falou, recebendo um sorriso de canto.

— Desde que não seja constrangedor - ela respondeu. — Muito cedo para perguntas constrangedoras.

— Quer sair comigo? De novo?

— Só dizer a hora e o lugar.

— Infelizmente, isso inclui você enfrentar seu problema com surpresas. Estou usando a minha licença poética para manter essa informação em sigilo.

— Sabe que eu te detesto, não sabe?

— Você sabe que é mentira, não sabe?

E ela sabia. Perfeitamente. Não tinha certeza se já podia usar a palavra de quatro letras por ela carregar, por algum motivo que ela desconhecia, mais força e peso que as demais. Como o dicionário e a cultura haviam tomado essa estranha decisão por ela, guardaria seu uso para um momento de completa precisão emocional.

Já não tinha mais tanta confiança de que esse momento estaria assim tão distante.