Bad Dream ❈ Neymar jr

Chapitre Trente-Sept

"FELICIDADE.
Está nos pequenos momentos do dia ,em cada prazer de uma risada. E não em uma vida toda."

Apodesti.

Estou viva galera, desculpa o sumiço de 8 meses kkkkkkkk.

— Eu não sei - a mulher falou, olhando para o seu próprio corpo no espelho.

— Como assim não sabe? - Aine perguntou, com a voz levemente alterada. — Eu não acredito que você está insegura. Mulher, olha o espelho de novo. Você deveria estar dizendo 'que mulher perfeita, eu me casaria com ela'.

Mariana riu alto da amiga, arremessada em sua cama em uma posição que parecia um tanto desconfortável, considerando a cabeça virada para baixo, quase tocando o chão.

— Você acha que está bom mesmo? Não sei mais o que eu penso do vestido.

Voltou a observar a si mesma, com os brincos delicados e o vestido com um tecido de couro preto, que deixava uma parte considerável de suas coxas expostas. As alças finas pareciam mais um mero detalhe por opção do estilista do que para fins de sustentação real. Provavelmente o zíper nas costas e o design eram muito mais úteis nesse sentido.

— Você está tão maravilhosa que, se eu não estivesse noiva, eu juro que te pegava.

— Ai, Aine, o que eu faria sem você em uma hora dessas?

— Provavelmente estaria atrasadíssima para ter sua noite incrível com um dos melhores caras que eu conheço - a atriz respondeu. — Mas, por sorte sua, eu estou aqui para ser seu relógio e te lembrar de que ele provavelmente já está te esperando lá embaixo. E de que você está linda demais para se preocupar.

— Você é incrível. Muito obrigada mesmo!

— Era o mínimo que eu podia fazer pela minha madrinha. - A outra sorriu. — Agora, promete para mim que você vai se divertir horrores.

A mulher sorriu, puxando a pequena bolsa para si.

— Eu prometo - assegurou, antes de acenar para a amiga mais uma vez e deixar o ambiente, andando o mais rápido que conseguia naquele vestido levemente apertado.

Respirou fundo por toda a curta "viagem de elevador" que mais parecia ter levado uma eternidade. Sentia a ansiedade batendo em seu peito, como se fosse uma criança travessa querendo incomodar na porta de algum vizinho. Já se viam há tempo suficiente para que ela realmente não conseguisse entender ao certo porque ainda não tinha se acostumado ou porque seu coração parecia prestes a declarar festividades em feriado prolongado toda vez que o via - ou sonhava com a expectativa de vê-lo.

— O que foi que você fez comigo? - Perguntou sozinha, ouvindo o elevador fazendo um barulho ao anunciar que havia finalmente chegado ao térreo. Não teria sua resposta e sabia que não precisava dela. Bastava sentir exatamente o que sentiu naquele momento.

Quando o viu ali, com uma camisa social e uma calça preta e o sorriso mais largo do universo, soube exatamente toda a fanfarra que ele criava dentro dela. Já a conhecia bem o suficiente para não mais estranhar a sua chegada.

— Você está simplesmente maravilhosa - ele falou, tomando a mão direita dela para si e deixando nela um beijo lento e carinhoso.

Ela sorriu de canto com o elogio e o cumprimento.

— Você também está lindo. E sendo um completo cavalheiro - pontuou. — Por acaso o príncipe encantado veio me buscar em uma carruagem?

Júnior riu da brincadeira.

— Na verdade, é só um carro. Mas eu posso dar um jeito de arranjar uma carruagem se você quiser.

Ela devolveu a risada, enquanto aceitava o braço que ele lhe oferecera para caminharem juntos até a área externa do hotel.

— Alguma chance de eu saber onde vamos?

— Acho que não - ele respondeu.

— Sabe que eu não conheço nada aqui, não é? Não
vai fazer muita diferença se você disser.

Neymar balançou a cabeça, concordando:
— E já que não faz diferença, eu posso não contar. - Ele deu de ombros.

Ela revirou os olhos de uma forma comicamente contrariada.

— Bom, pelo menos eu tentei.

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