C A P Í T U L O 11

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Laurien

Chego em poucos minutos no meu destino e logo vejo Derick na porta olhando atento para o movimento da Devil's que se encontra bem cheia mesmo sendo uma quarta-feira.

Seu olhar finalmente encontra o carro do seu tio e ele fica atento mas o olhar de desgosto toma conta de seu rosto assim que me vê saindo do carro de Adam.

Ando em direção a entrada vip do pub pois não preciso pagar minha entrada nem consumo aqui dentro mas Derick entra na minha frente me impedindo de continuar meu caminho.

- Sai da minha frente, moleque. - Digo de forma ríspida.

- Meu tio não está aqui. Ele foi se encontrar com uma fodinha, igual a você sabe? - Debochando? De mim?

- Meu amor, quem você pensa quye é para estar falando dessa maneira comigo? - Falo com o tom de voz mais doce que consigo mas Derick já me conhece a tempo suficiente para saber quando estou o ameaçando pois isso não é a primeira vez que acontece. - Não me importo com o que o Adam foi fazer ou quem ele foi comer, mas me importo muito em ser respeitada. Da próxima, eu vou te esmurrar até perder minhas forças. - Aviso com o mesmo tom doce de antes mas com um pequeno sorriso sombrio no rosto.

- Me ameaçando Dra. Telles? - Esse garoto só pode estar de brincadeira com a minha cara.

- Derick, deixa eu te contar uma coisa, eu não estou te ameaçando não, estou te avisando. Porque da próxima você não vai ter escapatória. - Meu tom calmo está tirando esse pirralho do sério e eu estou adorando essa sátira.

- Não gostei do tom que falou comigo. - Disse cruzando os braços em seu peitoral.

- Uai, me processa fofo! - Lhe lanço uma piscadela e vou em direção ao carro de Adam. Ele deve estar com o meu, não me importo nem um pouco dele estar usando meu bebê com outra mulher, só não quero achar gozo , calcinha ou camisinha nos meus bancos. Caso isso aconteça, considerem Adam um homem morto!

Dou partida e decido ir na praça do Papa, quem sabe fumar um baseado para esquecer dos problemas.

Estou subindo a avenida Agulhas Negras quando sou surpreendida por dois carros pretos, um do meu lado direito e um do meu lado esquerdo, ambos me fechando.

Olho no retrovisor pensando que eu poderia freiar para voltar e advinha só... Um carro atrás de mim. Quase chegando na praça, tem um bloqueando o caminho. O carona abre a janela e aponta um rifle na minha direção, não é possível!

Freio e sou cercada por mais ou menos 10 homens, devidamente armados até os dentes e com capuz.

- Merda! - Xingo batendo no volante com toda minha força. - Logo hoje que decido fumar a caralha de um baseado essa merda me acontece! Ah se aquele filho da puta do Robert estiver envolvido nisso... 

Rapidamente retiro o rastreador do meu celular e vejo a luz verde se acender e o coloco dentro da minha calcinha. Tenho sorte em pelo o menos o carro do Adam ter um insulfm decente.

Não demora muito e ouço duas batidas no vidro e vejo uma arma apontada para minha cabeça. Deus, porquê não peguei meu Audi mais cedo? Pelo o menos poderia ligar para alguém sem ser morta! Aquela merda é blindada mas essa daqui.... Que ódio estou do Adam!

Abro a porta e saio, levanto minhas mãos acima da minha cabeça e me viro de costas.

O brutamonte me empurra até tocar o carro e começa a me revistar, tira minha arma e prende meus braços atrás do meu corpo. Logo ele coloca um pano com clorofórmio na minha boca e nariz.

Prendo minha respiração mas não consigo ficar sem respirar por muito tempo. O clorofórmio invade minhas narinas e sinto minhas vistas ficarem embaralhas e logo a sonolência me invade. Que Deus tenha piedade da minha alma.

Advogada Cretina (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora