Capitulo 10- Marca de nascença

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Séculos atrás

-Irmão! -Aka dizia no campo de batalha em meio dos corpos ao chão- basta disso, veja quantas almas inocentes morreram.
-Isso dói,  não é? Eu sinto a dor em sua alma. Esses otários, essa pilha de corpos inúteis, huh. O que importa é que consegui deixar uma ferida em você, mesmo que isso não me satisfaça completamente.
-Koi! Isto é loucura, você está dizimando a humanidade-Aka disse retirando seu capacete, revelando seu rosto.
-NÃO ME CHAME POR ESTE NOME! E para te lembrar, irmão. Ainda somos um no final das contas – ele se virou e o perfurou com a katana em sua barriga e se assustou ao ver que não derrubou nem uma gota de sangue dele- O -o que? – ele retirou a espada e Aka soltou um pouco de ar.
-Somos um, você morreria junto. Se um de nós assumir o poder total, e houver um mundo desequilibrado, um sem caos e outro isento de paz, não morrerei irmão. Não importa o quanto tente. O equilíbrio deve existir.

 
Conforme décadas se passavam, Zung e Aka continuavam travando incansáveis batalhas entre si. Enquanto Zung queria desesperadamente assumir um corpo físico para destruir a terra enquanto o espirito de Aka continuavam a reencarnar na família Tanaka. Aka havia enfeitiçado a katana para que ela o matasse apenas quem desistisse completamente de lutar.
Zung não sabia desse feitiço e caçava sua alma por onde fosse, por anos quando um se sobressaísse sobre o outro, o ganhador morria consequentemente. Era uma batalha sem fim e sem fundamentos, Zung pensava em vingança contra Aka que defendeu os humanos embora o guerreiro obscuro havia perdido sua amada em guerra. Da mesma forma, Zung aniquilou metade da população com guerras, terroristas e violência. Aka travou a guerra contra ele próprio para salvar o maior número de pessoas possíveis, ele nunca teve a intenção de querer possuir o corpo de Tomoe. Acreditava que ela tinha força o suficiente para derrota-lo e possuir seu corpo a destruiria.

Ouvir:


Na cidade do aço, Tomoe estava atirada ao chão com um machucado no canto de sua cabeça, ela despertou com a chuva que caia em seu corpo, ela se levantou e tudo que havia passado veio como um filme em sua mente, ela agarrou o chão que estava na floresta e lágrimas veio ao seus olhos, pensava qual era seu verdadeiro destino. Não havia salvado ninguém aquele ponto e mais pessoas estavam para morrer e ela não conseguiu impedir mesmo assim. Ela estava derrotada, Yoko havia morrido de forma covarde e ela não havia conseguido a vingar, estava ao chão ainda tentando encontrar forças para se levantar quando ouviu um barulho familiar. Era Kimbo, que com o assobio do pássaro a fez levantar sua cabeça e a olhar. Ela estendeu a mão e a Shiki pousou nela, abrindo e fechando seus olhos que estavam vermelhos a encarando, ela protegeu da chuva com sua outra mão e quando se levantou viu Chie se levantando do outro lado da floresta e passando a mão em sua testa.
- Ah, isso dói...pessoal? – com a visão meio turva, ela se deparou com Tomoe atirada ao chão e correu em sua direção- ei! Acorde!  Precisamos encontrar os outros.

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