𝐓 𝐇 𝐄 𝐆 𝐔 𝐀 𝐑 𝐃 𝐈 𝐀 𝐍ㅤ▬ㅤirondad.

𝐗.ㅤ▬ㅤchegada

A nave espacial era... enorme. Gigantesca. A maior nave espacial que Peter já tinha visto. Claro, o Quinjet foi a única outra nave espacial de verdade que ele realmente tinha visto... e ela nem sequer era de fato uma nave espacial. Estava mais para uma aeronave. Uma aeronave muito legal que parecia meio alienígena, mas não era. No entanto, esta era uma verdadeira nave espacial ao vivo! Parado ao lado do Sr. Stark no pátio dos fundos, ele observou o veículo gigantesco se abaixar na grama, sentindo o homem agarrar seu ombro confortavelmente. Do outro lado do Sr. Stark estava o Coronel Rhodes, que estava mais alerta, com as costas rígidas e a mandíbula apertada enquanto também olhava para o veículo. Do outro lado de Peter estava Vision que, como Peter, também não conhecia Thor... embora Jarvis conhecesse e ele não tivesse certeza se Vision ainda se lembrava de todas as coisas de quando ainda era Jarvis. Não lhe pareceu educado perguntar sobre, então ele não perguntou.

Potts tinha chegado naquela manhã antes de Peter acordar... bem, acordar pela segunda vez. A primeira tinha sido por um pesadelo... metal batendo contra metal. Gritos. Ele acordou ofegante, lágrimas escorrendo de seus olhos, e apenas alguns minutos depois de acordar, o Sr. Stark estava lá, batendo silenciosamente na porta e entrando, sentando na cama ao lado dele e colocando uma mão em seu ombro "Você está seguro", foi o que o homem murmurou, esfregando seu braço. Peter pediu desculpas, pedindo novamente para que o homem desligasse o alarme, mas o Sr. Stark recusou mais uma vez, insistindo que estava tudo bem e que Peter não precisava se preocupar.

Ele acordou novamente por volta das oito da manhã, quando a luz entrou pela janela da varanda. Ele tinha uma varanda. Ele ainda não conseguia acreditar nisso. Jogando os cobertores e arrastando-se cansadamente para a cozinha, Peter congelou no lugar quando viu a linda mulher loira sentada no balcão, vestida de jeans e um suéter, comendo ovos mexidos e bacon. Ele deve ter ficado lá por pelo menos cinco minutos, imaginando se deveria voltar para o quarto quando ela repentinamente olhou para cima.

- Oh... Peter - ela sorriu suavemente, ficando de pé no balcão e caminhando até ele, estendendo a mão e colocando-a em seu ombro. Por um segundo, com uma mão no ombro e uma na cabeça, era como se tia May estivesse lá... ele engoliu em seco, olhando para o chão quando ela o puxou para perto. Por apenas um segundo, ele fechou os olhos, deixando-a puxá-lo para um abraço e esfregar suas costas. - Sinto muito por não poder ter vindo no domingo. - ela murmurou, e ele conseguiu assentir, mandíbula apertada enquanto tentava não começar a chorar antes do café da manhã.

Ele gostava muito da Srta. Potts. No começo, ela parecia meio intimidadora. A noiva do Sr. Stark, a CEO de sua empresa, e a única pessoa que parecia ser capaz de dar conta de seu próprio trabalho. Ela era uma mulher bonita e obviamente brilhante que nunca parecia precisar da aprovação de ninguém. Mas na primeira vez que o conheceu, ela se suavizou, adotando rapidamente o hábito de May de colocar uma mão em seu braço ou apertar seu ombro. Ela era incrivelmente gentil e sempre parecia feliz em vê-lo, e Peter podia entender por que o Sr. Stark a amava tanto.

Então ele se perguntou... ela estava bem com o Sr. Stark o adotando? O homem já havia mencionado a adoção... como a Srta. Potts se sentia sobre isso? Claro, ela gostava dele, mas tê-lo vivendo sob seu teto, um filho de seu futuro marido? E se ela não quisesse filhos? Ou se ela quisesse seus próprios filhos? Ele era adolescente... e se ela pensasse que ele talvez fosse velho demais? Ele não achava que ela diria a Tony para se livrar dele ou algo do tipo, mas e se isso causasse problemas ao Sr. Stark? No momento, porém, ela parecia perfeitamente feliz em vê-lo, então ele considerou isso um pouco reconfortante.

- Eu, hmm... pensei que você não viria até este fim de semana. - ele tentou mudar de assunto, e ela o levou de volta ao balcão, gesticulando para que Peter se sentasse e colocando um prato cheio de ovos e bacon na frente dele. Quando ele pegou o garfo, ela se sentou ao seu lado, com a mão ainda em suas costas. Parecia familiar... como se sua tia estivesse na sala. Ela sempre bagunçava seu cabelo ou colocava uma mão em suas costas quando passava... Srta. Potts pareceu ter percebido que ele ficou tenso e se afastou um pouco.