𝟷𝟽

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Taehyung on

— Visita, detento. - ultimamente isso era tudo que eu queria ouvir.

Me levantei e me encostei na parede, nervoso. Colocaram as algemas nos meus pulsos e me levaram lá pra cima. Assim que vejo ela sentada, ansiosa, me esperando, um sorriso rasga meu rosto.

Pelo visto era uma visita privada, pois ela me esperava em uma sala reservada. Eu não tinha palavras para descrever o quão feliz eu estava. Assim que peguei em suas mãos, senti um arrepio percorrer meu corpo. Eu sentia tanto a sua falta. E ela também, já que não conseguia tirar o sorriso da cara desde que nos vimos.

Eu a amava demais e agora a gente podia se encostar, eu não podia pedir por mais. Eu só teria uma revista íntima depois, mas valia a pena.

— Nossa, que saudade de você.

— Meu Deus, você tá tão magro. - toca meu rosto.

— É, estou aqui a um mês. Eu acho...

— Um mês e meio, meu bem. - pega uma foto e coloca na mesa.

— Wah...ele cresceu. - assentiu.

— Sim, mas ainda não dá pra ver muita coisa. - levantou e mostrou a pequena barriga que ainda se formava.

— Ah vem cá. - fico de pé e a abracei, cheirei seu cabelo. - O Appa vai sair daqui para cuidar de você, hm? - falei com sua barriga, a fazendo rir.

— Vai mesmo. - mexe em meu cabelo.

— O que o advogado disse?

— Tribunal amanhã. Uma possível condicional. - seguro seu rosto.

— Vou poder sair? Ficar com você?

— Bem, se tudo der certo, durante a gravidez, você poderá ficar comigo nesse tempo. Mas com policial na porta, tornozeleira eletrônica e você não vai poder sair do apartamento.

— Foda-se, isso já é maravilhoso.

— É, não é? - sorriu. - Eu quero tanto que isso aconteça. - lacrimejou.

— Não vamos chorar, tá bem? - nos encaramos.

— Tá bem. - mordeu o lábio.

— Será que eu posso te beijar? - sussurrei.

— Acho que sim. - sussurrou de volta. Parecíamos adolescentes em sala de aula.

Fazia tanto tempo que a gente não se beijava, eu definitivamente vou lembrar disso na minha cela. Foi um beijo cedento, necessitado. Eu precisava dela, disso e estar fora daqui. Minha cabeça só tinha uma motivação: o meu filho.

— Amor?

— Hm?

— A gente vai sair dessa. - me apertou em seus braços.

 - me apertou em seus braços

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𝙻𝚘𝚜𝚝 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora