𝟷𝟺

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Eu estava ficando louca, meus pais são insuportáveis. Quando descobriam que terminei tudo, disseram para eu reatar. Até porque, Taehyung era um cara rico e eles queriam meu bem. Eles queriam era o dinheiro dele, nem pensaram em mim.

Então decidi me mudar e convidei Daeun a se juntar a mim. Não gosto de ficar tão sozinha, apesar de ter feito isso a vida toda.

— Já trouxeram tudo? - assentiu.

— Essas caixas são as últimas. - fala ofegante.

— Vamos desempacotar após o almoço, huh?

— Aham. - fomos no restaurante que nos dava desconto e reparei na reportagem que passava na televisão.

Após uma árdua investigação descobre-se quem é o principal chefe de quadrilha de Seul.

— Taehyungie...

— O que?

— Descobriram sobre ele. - fico arrasada.

— Uma hora isso ia acontecer. A polícia não é tão burra.

— Mesmo assim, achei que ele daria um jeito. Sempre dava.

— Ele vai ficar bem. Tem os meninos pra proteger ele.

— Por isso saiu de lá? As coisas apertaram?

— Também. Mas a sua proposta foi boa, pagar um mês do aluguel pra mim e morar perto da praia. Quem não quer?

— Daeunie, faz um tempo que não o vejo. Quando for visitar seu irmão, pode passar na casa dele?

— Não. Você me fez prometer que não faria nada do tipo, lembra?

— É verdade. - terminamos de comer e voltamos pra casa.

Acabamos de arrumar a casa e deitei em minha cama, pensando no estágio amanhã e em Taehyung. Será que ele estava bem? Será que ainda pensava em mim? O que eu posso fazer se ele aparece nos meus sonhos e me lembro de tudo que fizemos e aonde fomos? As lembranças ainda são recentes...

As ondas batiam em nossos pés descalços com calmaria. Só nós dois, a noite, na praia. O observei, estava tão tranquilo, fumando seu baseado como de costume, vidrado nas estrelas.

 O observei, estava tão tranquilo, fumando seu baseado como de costume, vidrado nas estrelas

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— Eu sempre soube que ficaria com alguém assim, como você. - me deitei em seu peito e me encarou.

— Ah é? - sorriu.

— Uhum. Sempre fui a ovelha negra da família. Tá na hora de eu ir embora, não acha?

— Você vai sentir falta do conforto, amor. De poder andar sem medo por aí.

— Não adianta. Sempre vou ter medo, pelo menos agora tem uma boa razão.

— Vou cuidar de você, pequena. - acaricia meu rosto e me dá um selinho.

𝙻𝚘𝚜𝚝 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora