Por mais que tenha sido tratada a leite e pera, a diferença aguça a curiosidade da jovem dama da Zona Sul. Bastou uma noite no famoso baile funk para encantar os olhos da princesa e vincular a vida paradoxal de um casal inesperado.
➪ 𝚁𝚎𝚟𝚒𝚜𝚊𝚍𝚊
— Sim. Ela tem quatro meses e está saudável. - explicou.
— Nossa menina, (S/N). - a olhei, que estava sem dizer uma palavra até então.
— É tão pequenininha. - comentou, chocada.
— É linda. - seguro sua mão, encarando a tela.
— Venha aqui fazer uns exames na semana que vem. Pode ser durante o seu turno?
— Claro, eu passo aqui.
— Então te vejo depois e foi um prazer conhecê-lo. - tirou as luvas e saiu da sala.
— Ela foi gentil. - falei depois de um tempo.
— Hm?
— Todos me olharam quando entrei aqui, não notou?
— Notei sim. Só não quis falar...não quis te magoar.
— Isso não me magoa. Mas admito que me surpreendi por ela não me tratar mal.
— Espera sempre o pior dos outros?
— É...talvez. - dei de ombros. - Assim não me decepciono, não é?
— Pensando assim, é compreensível. Fico curiosa de como você era antes de se tornar o grande Kim Taehyung. - beija minha bochecha.
— Hm...bem, eu era inocente. Qualquer um passaria a perna em mim.
— Em que você trabalhava? - fomos andando de volta para o carro dela.
Sim, ela tinha comprado um carro. Ela disse que era preciso caso tivéssemos uma emergência, por exemplo, a bolsa estourar.
— Eu era gerente de uma loja de roupas. Era legal, mas assim que descobriram o que meu irmão fazia, fui demitido na hora. Um mês depois, meu irmão morreu e eu assumi tudo.
— Seu irmão...você quase não fala dele.
— Ele era meu pai, praticamente. - sorrio. - Cuidava de mim. Só dava muito trabalho pra minha avó. Ela dizia que ele era levado. Ele não respeitava a hierarquia, não admitia que ela se metesse na vida dele. - segura minha mão e sorriu fechado.
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— Está pronto pra retomar a vida justa?
— Com você ao meu lado, estou pronto pra qualquer coisa. - lhe dei um selinho.
(S/N) on
Fomos para casa e assistimos um filme qualquer, curtindo nosso momento casal. Algo que não costumávamos fazer e que não sentíamos falta até perdermos a oportunidade. Beijei sua clavícula, querendo um pouco de contato e sorriu, sabendo o que eu queria.
