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— Okay. Vestido é o mais importante.

— Isso não cabe a ela decidir? - perguntei.

— Mas vamos procurar as melhores opções. Acorda pra vida, Taehyung. Sua noiva está ocupada com o trabalho. - estala os dedos.

— Só ela mesmo pra me fazer ficar tanto tempo com você.

— Shiu. Temos muito o que resolver.

— E quem vamos convidar, por exemplo?

— O mínimo de pessoas possíveis. Ela não quer os pais nem ninguém da faculdade ou escola. Ela não tem muitos amigos, como pode perceber.

— Ela tem a nós. É o suficiente.

— Concordo. Tem alguém que você queira?

— Não. Deve saber que eu sou um lobo solitário também.

— Sim...- sorriu.

— Eu sei o que está fazendo. Me julgando mentalmente, sua bruxa. - gargalhou.

— Você é uma graça, sabia? - ironizou e dei de língua. - Okay, vamos discutir o lugar.

— Eu pensei em fazer aqui no quintal.

— Não acha muito simples?

— Eu achei que esse era o tema do casamento, simplicidade.

— Mas ela vai morar onde se casou. O quão estranho é isso?

— Então me dá uma ideia melhor.

— Não tenho, então vai ser aqui. - revirei os olhos. - A comida. Eu tenho um buffet em mente, um amigo meu cozinha pra caralho e nos daria um desconto.

— Certo, mas o Jin quer participar da montagem.

— Hm...posso ver se eles podem trabalhar juntos.

— Como não vai ser um casamento convencional, estamos de acordo que não terão padrinhos e madrinhas.

— Mas eu achei que seria madrinha...

— O que isso acrescenta na sua vida?

— Você é muito estraga prazeres, Kim Taehyung.

— Aceite, Daeun. É o nosso casamento.

— Aish...não dá com você. - suspira. - Eu volto depois. - levantou e me deixou sozinho.

Ah...isso é tão cansativo. Eu entendo porque a (S/N) não quis fazer. Senti mãos apertarem meus ombros e já sabia quem era. Olhei para cima e sorriu, me dando um selinho em seguida.

— Está tenso. - comentou.

— Daeun é muito insistente.

— Sobre o que foi a briga agora? - sentou ao meu lado.

— Sobre ela querer ser madrinha.

— Seria muito ruim deixar ela ser madrinha?

— Não, mas eu teria que escolher um dos meninos para ser padrinho e eu não posso fazer isso.

— Entendi. Eu ainda assim preciso de alguém que ande comigo na entrada. Não sei se lembra, mas meu pai não é uma opção.

— Eu sei. - sorrio. - Pensei no Jimin.

— E a Daeun podia entrar na frente com o ficante secreto dela.

— Quem seria esse desafortunado? - riu soprado.

— Hobi.

— Hoseok?! Wah...eu ando muito desligado, não ando? - assentiu.

— Eu nem reparei que ele ficava tanto tempo fora. Pensando agora faz sentido.

𝙻𝚘𝚜𝚝 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora