𝙻𝚘𝚜𝚝 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚎

𝟸𝟻

— Aonde a gente vai? - pergunta sonolenta enquanto eu colocava na cadeirinha do carro.

— Vamos para a fazenda que eu te falei. Pode dormir, vai demorar um pouco para chegar. - apertei seu cinto.

— Tá bom...- fechou os olhos e sorrio.

— Linda. - beijo sua bochecha.

(S/N) trancou a porta de casa após todos os meninos terem saído. Iríamos seguir o carro deles, já que fazia tanto tempo desde a última vez que fomos lá. Me sentei no banco do carona por estar de ressaca e ela, ao entrar, verifica a menor.

— Já pus o cinto nela. - sorriu e me dá um selinho.

— Que pai atencioso. - ligou o carro e me encostei no banco.

— O Yoongi comprou um saquê, eu não fazia ideia de como aquilo era forte.

— Eu te avisei que um copinho era o suficiente.

— A verdade é que, depois de dois dias com eles lá em casa, vamos precisar de uma faxina extra.

— Ficou uma bagunça. - rio soprado.

— Eu vou chamar o serviço de limpeza para dar conta disso, não estou em condições de pegar numa vassoura.

— Imagina como deve estar a minha humilde fazenda. - faço drama.

— Definitivamente não como eu me lembro. Nem sei como eles se instalaram lá. Aquela casa não estava preparada para seis garotos morarem. Como vamos morar lá? - me olha.

— Eu tinha um plano, amor. Falei com o Nam enquanto estava na prisão, pedi que ele pusesse em prática o plano família.

— Plano família? - sorriu. - Ah eu adoro um homem de planos.

— É uma casa, para ser mais exato. Tem três quartos e um escritório.

— Três quartos?

— O nosso, o da Haeyon e o do nosso próximo bebê. - afaguei seu cabelo.

— Um outro bebê? Gosto da ideia.

— A minha vontade era ter mais quatro filhos, mas você não vai topar. - concordou. - Então aceito ter a metade.

— Ter filhos necessita responsabilidade, tempo e paciência. Eu não tenho muito de nada disso. - riu soprado. - Haeyon é uma ótima filha, mais do que eu poderia pedir, mas não sei se sou capaz de criar mais do que dois.

— Não está mais sozinha, amor. - nos encaramos brevemente.

— Está certo. - sorriu. - Estou pronta para topar qualquer coisa, desde que seja com você.

— Awn que fofa. - roubo um selinho.

— Inclusive, nesses três dias, notei uma diferença. Acho que está ganhando peso. - fica animada.

— É, as roupas estão voltando ao meu tamanho normal.

— Quando vamos nos casar? - rio.

— Assim tão de repente?

— Foi o que me prometeu antes de ir. - brinca.

— Eu sei, amor. Eu sei. Pretendo fazer isso assim que tudo se acertar. - assentiu.

— Estou ansiosa. Eu quero me casar e dividir tudo com você, porque eu te amo.

— Minha gata. - coloco a mão em sua coxa e a aperto.