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— Appa? Omma? - ouvi ela acordar e entrei no quarto, ansioso.

— Oi, pequena. Você tá bem? Sentindo alguma dor? - segurei sua mãozinha e me sentei na cadeira ao lado.

— Não. Só dor de cabeça. Cadê a Omma? - fala angustiada.

— Ela tá chegando. Foi só buscar o jantar.

— Eu tava andando a cavalo...o que aconteceu?

— Você caiu, querida. Mas agora está tudo bem. Você vai ficar bem. - se abraçou em mim e escondeu o rosto em meu peito.

— O que aconteceu com o cavalinho?

— Ele está em casa, amorzinho. Só isso.

— Não foi culpa dele, appa. Eu gritei e ele se assustou.

— Gritou? Por que? - me preocupei.

— Omma! - sorriu e abriu os braços.

— Pelo visto a minha bebê já acordou. - deu atenção a ela.

Fiquei me perguntando o que a faria se desesperar e nenhuma das opções eram boas. Minha intuição dizia que isso me daria uma dor de cabeça e até liguei para o Namjoon.

— O que? - ele pergunta surpreso.

— Quero que fique de olho nas redondezas.  Estou com um pressentimento ruim.

— Okay. Vou verificar.

— Nam..., obrigado. De verdade.

— Tudo bem, Taehyung. Não precisa agradecer.

— Mesmo assim, Hyung. - nos despedimos e olhei minha família.

Elas eram tudo pra mim. E sem os meus amigos eu não seria capaz de cuidar delas. (S/N) estava contando uma história para convencer Haeyon a comer e eu só conseguia sorrir. Me aproximei e sentei ao seu lado novamente.

— Tem que comer pra ficar fortinha e crescer.

— Mais alta que o appa?

— Sim, mais alta que eu. - sorriu e abriu a boca.

Competitiva.

— (S/N), precisamos conversar. - falo quando Haeyon foi levada para o banho.

— Claro, o que foi?

— Eu acho que estamos sendo seguidos.

— O que? Por quem? - vejo o desespero em seus olhos.

— Eu não sei. Podem ser seguidores do Dohyun ou até os caras da penitenciária. Pedi pro Nam ficar atento.

— Acha que ele queria chegar perto da Haeyon? Ele...- a abracei.

— Só sei que ela viu alguma coisa que a fez gritar.

— Taehyung, - me olha séria. - se qualquer coisa acontecer com ela, eu juro que...- sua respiração falhou e assenti. Eu a entendia completamente.

— Não vou deixar nada acontecer com você, nem com a Haeyon, muito menos com o nosso pequeno que está por vir.

— Estou com medo, Tae. - seguro seu rosto e lhe dou um selinho demorado.

— Confia em mim?

— Sempre.

— Eu vou descobrir o que está acontecendo. - a apertei em meus braços. - Ninguém vai chegar perto da gente.

Pelo menos assim eu espero.

No dia seguinte, Hayeon foi liberada e fomos para casa. Seria melhor que ficássemos sem sair por um tempo, ainda não sabíamos o que estava acontecendo. A coloquei para deitar e quis tirar aquela dúvida de uma vez por todas.

𝙻𝚘𝚜𝚝 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora