SCARY LOVE - MILLES FAIRCHILD.

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A Mansão dos Fairchilds era a única em uma região de campos e colinas. O lugar estava ali a muito tempo, e provávelmente vai estar ali quando partimos. Dirigi de carro até lá mesmo que eu tenha insistido para minha mãe para eu poder pegar um ônibus. Ela sabe que eu odeio dirigir.

Passei pelo castelo um milhão de vezes na infância sem jamais ter prestado atenção nele. Agora ao passar pelo estacionamento dele, notei que a casa era maior do que eu imaginava, toda revestida em detalhes de cimento e fachada dupla.

Pecorri a longa entrada para carros me perguntando se alguém me olhava da janela. Me senti totalmente inferior e insegura exatamente no momento que sai do carro.

Uma mulher de meia-idade, com cabelos num corte que parecia caro surgiu na porta da casa. Usava um terninho que parecia mais caro que o corte do cabelo.

- Você deve ser a Srta. Smith.

- (S/N) - estendi a mão.

- Certo. Entre, por favor.

Ela retirou a mão da minha tão rápido que pensei que passou pela sua cabeça que eu estava com alguma doença contagiosa. Mas, apenas me avaliou de cima a baixo.

- Vamos, conversaremos na sala. Me chamo Sra. Grose.

Segui-a até uma sala enorme com janelas francesas que iam do chão ao teto. Pesadas cortinas estavam cobrindo elegantemente elas e o piso era coberto de tapetes persas que pareciam valer uma fortuna. Tudo cheira a lustra-movéis e mobilia antiga. Havia mesinhas e criados-mudos por toda a parte.

- Você veio por causa do anúncio do centro de babás, certo? Sente-se por favor.

Enquanto ela folheava os papéis em sua pasta, eu olhava para todos os cantos. Era como um daqueles hotéis assustadoramente caros, bem antigos e cheio de objetos de alto valor sentimental.

- Então... Srta. Smith... Tem alguma experiência com crianças?

Virei-me para olhar a Sra.Grose.

- Não.

- Trabalha há muito tempo como babá?

- Hum... na verdade, nunca trabalhei - disse eu, acrescentando rápido - Mas tenho certeza de que posso aprender.

- Sabe dirigir, Srta. Smith?

- Sim.

- Tem carteira de motorista sem infrações?

Balancei a cabeça em discordância.

Houve uma breve pausa e então a Sra. Grose olhou de novo em sua pasta.

- Qual a sua idade?

- Dezesseis.

- Nova... - ela continuou com o rosto inexpressivo.

- Sim. - mordi o lábio nervosa.

Seguiu-se várias perguntas e derrepente ela fechou a agenda.

- Flora é uma garotinha de cinco anos. Ela é inteligente e gosta muito de atividades divertidas. Precisa fazer seis refeições ao dia, e sair para tomar um pouco de ar. - Sra.Grose olhou para o colo - Ela perdeu os pais jovem e o irmão dela Milles também. Então, gostaria do emprego?

Pisco.

- O que a senhora disse? - foi tão inesperado que pensei ter ouvido errado.

- Preciso que seja o mais rápido possivel. O pagamento será semanal.

Fiquei calada por um momento.

- O horário é das oito da manhã às cinco da tarde. Como vai morar aqui eu acho que deve... Ficar com algum quarto de cima.

- Preciso usar uniforme?

- Não. Nada de uniforme.

Levantei-me, percebendo que a Sra.Grose já esperava que eu saisse.
Me dirigi para fora e respirei aliviada, já tirando o celular do bolso do paléto e ligando para mamãe.

- Filha? - A voz saiu baixa - Conseguiu o emprego?

- Sim, mãe. - Abri o porta malas e arrastei a pequena mochila para mim. - O emprego é muito bom, mas a casa me dá calafrios. - Digo, olhando para uma gárgula.

- Você vai conseguir! - ela tampa o telefone com a mãe - Alguém tira essa criança do trampolin?

- Ah... Mamãe... eu vou desligar.

- Me ligue quando puder! - ela fala e desliga.

Minha mãe trabalha em uma lanchonete divertida. Lá tem escorrega e piscina de bolinha, junto com cordas e trampolins. O salário é pouco, então ela insistiu que eu trabalhasse para os fairchild.
Vi que daqui por diante as coisas vão melhorar.

Pelo menos era o que eu pensava.

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Eai? Gostaram?
Eu tava pensando... posto ou não posto?
É por que a maioria das Fanfics do Milles são mais um clichê, e eu queria algo mais diferente.

Capitulos dia de quarta e domingo, ou no dia que me der na telha.

Kiss.