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No outro dia Sarah e Lucy dizem que vão me amostrar um lugar e eu fico empolgada em ir.As garotas me guiam até outra sala que eu não conhecia. Elas empurram a maçaneta que revela um grande corredor com enormes janelas e um tapete vermelho de veludo no meio.

- Chegamos! - Lucy fechou a porta e começamos a andar pelo corredor. Ele estava limpo e arrejado. A moldura dos quadros estavam do mesmo jeito.

- Pelo visto os funcionários estão fazendo um bom trabalho. - Sarah olha ao redor.

Lucy concorda e continuamos olhando os quadros. Alguns focavam em pinturas de familia, cômodos e paisagens.

- Já estiveram aqui? - pergunto.

- Não. - elas trocam sorrisos confidentes.

Até que Lucy corre em direção a um quadro com os olhos arregalados.

- (S/N)! Uma pintura da (S/N)!

- Não, por que aqui teria um retrato meu?

Olho ele mais de perto e me abaixo para ver o nome e data.

- Clarrice Fairchild, dezoito anos. - leio.

Andamos até a pintura ao lado.

Andamos até a pintura ao lado

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- Esse cão... Não pode ser. - me inclino com o coração martelando no peito. Eu o conhecia de algum lugar.

- Flora Fairchild e o cão leal principe. - Lucy se inclina e lê. - Não acredito. - Lucy se vira para mim - (S/N) você sabe quando foi que a sua mãe te achou na porta?

- A data? Claro ela adotou como o dia do meu aniversário já que ela não sabia o verdadeiro. - digo. - 26 de abril.

Lucy toca o ombro de Sarah pasma.

- O que foi? - eu não estava entendendo.

- (S/N) sabe que dia é 26 de abril, não sabe? - Sarah pergunta.

- Uhum. Sei, meu aniversário. - falo como se fosse óbvio. - Eu acabei de dizer.

- Foi o dia que os avós Fairchild morreram naquele acidente de carro. Quando a Sra. Grose entregou o bebê para os pais de Clarrice darem um fim nele. - ela diz e fica ao meu lado - Deixa eu pensar. Talvez a bebê Aurora não tenha morrido naquele acidente. Talvez tenha sido encontrada e deixada na porta da casa de alguém.

- Não. - minha voz sai falhada.

- É. Olha o retrato. Você é a cara da Clarrice. Você pode ser a bebê Aurora.

- Se for verdade e a Sra. Grose souber tá explicado por que ela te trata tão mal. - Lucy diz - Por que você é a filha de Clarrice.

Olho para o retrato depois para elas.

- Tá bom. Essa é a história mais maluca que eu já ouvi. - dou uma risada.

Voltamos para o andar de cima, enquanto as meninas ficam criando especulações. Que coisa louca.

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Eu não tenho mais nada a dizer. Tô chocada.

Eai?Gostaram?

Nos próximos capitulos as coisas vão... (dedos timidos) rsrs.

Obrigada.

Kiss.

SCARY LOVE - MILLES FAIRCHILD.Onde histórias criam vida. Descubra agora