Addict [KTH + JJK]

Heart That Sees

Oi, sou eu novamente :)

Esse capítulo ficou um pouco pequeno, mas eu realmente gostei de escrevê-lo kk

Boa leitura!

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"Um lugar, um lugar só
Nada mais, nada mais restou
E eu ainda estou aqui

Há partes de mim que não posso perdoar
Há partes de mim que não vou esquecer jamais" - Here, Patrux ver

Quatro anos desde o acidente se passaram. Taehyung pediu baixa do cargo e trancou-se em casa, decidido a evitar ao máximo o contato social. Durante esses anos, Jimin cuidou dele e sempre garantiu que seu amigo estivesse bem. O problema é que ninguém entendia o que se passava na cabeça de Taehyung. 

Afinal de contas, se nem o próprio Taehyung se entendia, quem poderia o entender?

— Eu já estou pronto pra sair. Você não vai levantar? 

— Não. 

— Taehyung, por favor. Já se passaram quatro anos, você não pode viver assim pra sempre. 

— Pode passar o tempo que for, Jimin. Aquela desgraça arruinou a minha vida. Eu estava prestes a conseguir uma promoção! 

— Mas você ainda pode. É só voltar pro cargo. 

— E você realmente acha que eu vou voltar pra lá? Depois do que eu passei? Patético. 

— Me desculpe então, senhor. Eu só tentei te ajudar, mas vejo que não se importa. 

— Ei, Jimin! Não seja assim, é claro que me importo, mas você sabe que é difícil. 

— Eu sei Tae, eu sei. Eu só queria que você levantasse dessa cama e vivesse. Onde está aquele homem corajoso que eu conhecia? 

— Está morto. 

Jimin apenas suspirou e levantou da cama. Ele tentou por anos fazer com que seu amigo parasse de se importar com a opinião dos outros e simplesmente vivesse a vida, mas infelizmente não era algo que Taehyung conseguia fazer tão facilmente. Aquele acidente havia queimado metade de seu rosto, restando uma cicatriz que o marcaria pelo resto de sua vida.  

— Tudo bem então… eu vou sair. Você quer que eu traga alguma coisa? 

— Não. Pode ir.

— Me manda mensagem se precisar de alguma coisa. 

Jimin se levantou e saiu caminhando a passos curtos em direção a porta do quarto, até sentir uma mão em seu ombro. 

— Jimin... eu quero.