12 - Trato é trato

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27 de Maio de 2018 - Domingo à tarde.

Oitavo dia do acordo.

No dia seguinte, era possível ouvir um barulho alto na área da cozinha de Sana. O grupo de nove pessoas tomava o café da manhã/tarde animadamente, enquanto conversavam.

— Agora que a nossa mascote acordou, ela já pode contar o lado sapatônico que todos nós sabemos que Jihyo tem. — Nayeon olhou para Chaeyoung e apertou sua bochecha, deixando a Son envergonhada com a atenção recebida. — Coisa mais fofa de mãe.

— Uh, vocês esperaram eu acordar para contar? Era só perguntar da Mina, ela também estava lá. — Chaeyoung falou confusa com algo tão óbvio a se fazer, mas as garotas ali negaram com a cabeça.

— As regras da casa falam que quem começou vai terminar, exceto quando nós ficamos muito bêbadas, aí vai cada uma contando sua versão do que aconteceu. — Dahyun explicou para as garotas que ainda não estavam tão atualizadas de todas essas regras.

— Vocês têm umas regrinhas bem originais, hein. — Tzuyu comentou, vendo Mina e Chaeyoung concordarem, mesmo Mina sabendo de algumas, por conta de Sana que sempre lhe contava.

— Sem perder o foco, gente. Conta aí, Chae. — Jeongyeon falou com a Son. Chaeyoung olhou para Jihyo, esperando a permissão da mulher, que suspirou e assentiu.

— Pode contar, elas não vão parar de encher o saco. — Jihyo cedeu outra vez.

— Bom, pra resumir, Mina e eu estávamos saindo, vimos Jihyo no outro lado da rua, pensamos em ir até lá, mas ela estava acompanhada de uma outra mulher e aí quando percebemos, ela estava sendo beijada por essa mulher. — Chaeyoung falava com uma expressão surpresa, como se estivesse naquele mesmo momento outra vez, vendo todas lhe olhar com expectativa. — Então desistimos de ir lá falar com ela e fomos embora.

— EU SABIA QUE ERA UMA FARSA! — Momo gritou alto. — Nunca enganou ninguém, Park Jihyo. — Kim Dahyun você sabe muito bem o que tem que fazer. — Se direcionou para a namorada, que a olhava com desgosto. — Me paga!

— Porra, Jihyo. — Dahyun resmungou, pegando seu celular com intenção de transferir seu dinheiro para a Hirai.

— E quem é essa que te beijou, Jihyo? — Sana perguntou arqueando sua sobrancelha.

— Antes que possam continuar falando bobagens, que já até começaram, eu tenho o meu direito de falar o meu ponto de vista. — Park Jihyo falou

— Tem razão, pode contar. — Mina pela primeira no dia fala com clareza. A japonesa não era uma pessoa comunicativa logo ao acordar.

— Somos todos ouvidos. — Alguém falou, cansei.

— Era uma garota que estava tentando me convencer pela centésima vez que ela é o amor da minha vida. A gente se conheceu em um barzinho. — Jihyo começou a se explicar o mais direto possível.

— Cachaceira. — Nayeon fingiu olhar com desgosto para a amiga. — Nem chama.

— Eu virei amiga daquela garota, mas ela se apaixonou por mim e eu venho dizendo pra ela que não vai rolar nada, nesse dia que Mina e Chaeyoung nos viu, ela me puxou para um beijo, eu empurrei ela e lhe dei um tapa antes de sair dali. — Deu de ombros com o restante da própria história.

— Hm, todos de acordo que Jihyo é hétero? — Nayeon perguntou séria para as garotas e todas assentiram. — Então Jihyo, hétero do bonde até segunda ordem, estão todas liberadas. — Falava como se fosse uma autoridade, recebendo risadas de suas amigas.

Fun or Love? - Satzu (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora