Mr. Natas

Capítulo 1: Preciso de sua alma.

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  Hm... mais uma vez, certo. Olá caro leitor, muito bom ver você novamente, apesar de nós nunca termos nos conhecido antes... bom, me parece que alguém está disposto a ver mais uma incrível história, que na verdade, não tem muita coisa de incrível.
Bem, recomendo ficar relaxado, botar uma música calma de fundo e ter sorte, você vai precisar.

•••

Tudo começa em um enorme parque que era muito belo, recheado com árvores e um gramado verde quase vibrante, com pequenos riachos, onde o calor do sol é penetrante e a leve brisa relaxante, com bancos de madeira dispersos em alguns cantos, caminhos de pedra para conectar todas as partes do local, junto a postes de luz com velas apagadas dentro.
As pessoas sempre passavam por lá, na maior parte do tempo estavam lá... até mesmo algumas pessoas viviam lá. Era interessante, todos gostavam de lá, mas ao mesmo tempo tinham um pouco de medo, por conta de histórias antigas que se espalhavam no local, e também por... coisas mais concretas.
Na parte central do parque, em baixo de uma árvore, havia dois jovens conversando:

Mark: ... é... só o tempo vai dizer...
Chris: Pois é...
Mark: ... hey, já ouviu falar dos contos sobre esse local?
Chris: Como assim, contos?
Mark: Cê sabe... aquelas histórias lá, sobre demônios e tals...
Chris: Não faço ideia do que tu ta falando, cara.
Mark: É sobre algo do tipo... que demônios que vivem aqui.
Chris: No parque?

Chris soltou uma risada, mas viu que Mark não estava achando muito divertido.

Chris: Tu acredita nesse tipo de coisa?
Mark: Bem, talvez. Ultimamente tem muitas pessoas sumindo...
Chris: E o que isso tem a ver com demônios?
Mark: Pode perguntar pra qualquer um, ta legal? As pessoas dizem muito sobre essa história, tenho medo do que viram...

Chris ia rir novamente, mas como estava na hora de Mark ir para casa, ele decidiu não comentar mais sobre aquilo. Os dois levantaram e seguiram uma trilha.
Após um tempo, Chris teve que se despedir de Mark.

Chris: Cuidado com os demônios, viu?

Ele tentou fazer um barulho imitando o som de um fantasma para assustar Mark.

Mark: Hah! Para com isso, bro.
Chris: Até mais!

Quando Mark se foi, Chris virou para voltar para o parque, na volta ele pisou numa maçã verde que estava mordida, não tinha visto aquilo antes... mesmo confuso, continuou a andar.

•••

Após algum tempo, a noite chegou. As velas foram acesas, o parque estava iluminado pela luz da lua, e a floresta estava escura, não se via muitas pessoas por lá a essa hora.
Mas lá havia um grupo de 3 amigos (incluindo o Chris), que estavam sentadas na grama, olhando para as estrelas e conversando:

Chris: Eu não sei o que deu nele... é esse tipo de história que me deixa um pouco frustrado...
Suelly: Cara, esse tipo de história fica rondando por aqui faz tipo, muito tempo.
Ruan: Na verdade, meio que começou a se espalhar mais esses dias...
Suelly: Tinha algumas pessoas que já conheciam, não?
Ruan: Eu nunca ouvi falar, só fui pegando informações paralelas ultimamente, coisa do tipo que as pessoas andam sumindo e tudo mais.
Suelly: Hm... é.
Chris: Eu faria qualquer coisa pra isso parar por um tempo.
Ruan: Tu nem acredita nisso, né Chris?
Chris: ...
Ruan: ... hm, Chri-
Chris: ... peraí...
Ruan: Huh?
Chris: Sentiram isso?

Uma brisa fria passou por todos, fazendo as velas se apagarem, nem a luz da Lua parecia iluminar mais, principalmente atrás de Chris, onde começou a ficar escuro, muito escuro.
Chris ficou paralisado quando sentiu mais um vapor frio logo em suas costas... na escuridão, uma cartola vermelha apareceu aos poucos, junto a duas pequenas luzes vermelhas...