Capítulo 8: Uma história do passado.

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Lá estava ele, quem ela procurava por um bom tempo, Natas, sentado e mexendo na neve, aparentemente ele estava derretendo ela com alguma chama negra, algo que estava aprendendo ainda.
Stephanie foi caminhando lentamente até ele, a empolgação aumentando a cada passo, enquanto ela andava a neve ia se dispersando calmamente a sua volta, estava no caminho e sem querer alguém esbarrou nela.
A pessoa humana com roupas de frio se virou um pouco com raiva mas ficou minimamente assustada com a aparência de Stephanie.

Pessoa: Oh, olhe por ande anda... hah.
Stephanie: Hm.

Stephanie presenciou a pessoa se distanciar... com isso, de longe, estendeu a mão para os pés da pessoa, uma pequena rajada de gelo foi arremessada e se solidificou naquelas pernas, fazendo a pessoa paralisar e cair de rosto na neve.
Stephanie fez uma cara de frustração, continuou seu caminho até Natas, que agora havia se levantado, ao ver aquela figura um pequeno sorriso eu seu rosto voltou a ascender, não resistiu e correu para cima dele.

Stephanie: Natas!

Natas soltou a neve de sua mão e virou seu rosto para uma voz que tinha lhe chamado.

Mr. Natas: Huh?

Ela tropeçou na neve e caiu de braços em Natas, abraçando-o, estava meio sentimental e com a voz um pouco trêmula ao falar aquele nome.
Natas ficou completamente... confuso, não entendeu o que estava ocorrendo, muito menos quem era essa pessoa que o abraçava, ele deu uma acariciada nas costas dela, e com isso corou um pouco.
Ela parou de abraça-lo e deu um passo para trás, seu rosto havia olhos emocionados e um pequeno sorriso.

Stephanie: Quanto tempo, Natas, eu nem tô crendo nisso...
Mr. Natas: Pois é, né...

Era visível a confusão no rosto de Natas, uma garota estava emocionada por ver ele e ele nem se lembrava quem poderia ser... um tanto constrangedor.

Stephanie: Te procurei por tanto tempo, rolou tanta coisa, mas olhando agora parece até que foi quase nada.

Um ciclo de vida de um demônio, por ser muito longo, faz a percepção de tempo ser bem diferente, demônios são quase denominado imortais, pois vivem milhares e milhares de anos.
Stephanie começou a mudar de assunto e sua expressão começou voltar a ser meio de estresse.

Stephanie: Até hoje eu não entendo, como... como que tu petrificou ele?
Mr. Natas: ... Ele quem?
Stephanie: Lúcifer, como petrificaste Lúcifer? Aquele feito causou tudo isso de agora.

Ela apontou para as pessoas, que como sempre, dentre elas havia demônios disfarçados (e talvez anjos disfarçados, mas ninguém sabe).
Natas pensou em algo que parecia se encaixar na "situação de agora".

Mr. Natas: Ehm... o portal, no caso?
Stephanie: Claro.
Mr. Natas: Well...

Natas colocou a mão na testa e observou a neve um pouco, era hora de contar um pouco da verdade.

Mr. Natas: Look... eu não me recordo de nada de portal... Lúcifer... não me recordo muito de você...
Stephanie: Oh...

Stephanie se abalou um pouco com tais palavras, Natas percebeu isso.

Mr. Natas: Sorry... eu tive uma perca de memória total faz pouco tempo atrás, não tenho certeza se foi isso que fez eu não me lembrar de tais coisas... mas ainda me permanece familiar o que disseste.
Stephanie: Damn... não lembra muito de mim? Sou Stephanie, qual é? Tu me conheces bem, lembras... lembras do Inferno?

Uma pequena faísca de lembrança apareceu na mente de Natas, muito familiar, sempre familiar.

Mr. Natas: Eu... interessante, me conte mais disso.
Stephanie: Hm... certo, certo.

Mr. NatasOnde histórias criam vida. Descubra agora