Capítulo 7

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Duas semanas depois

Harry estava voltando da aula de Criaturas Mágicas quando vê um sonserino primeiranista no chão com três grifinórios que deveriam ser da sexta ou sétima série, os de vermelho e dourado apontavam as varinhas para o menor, que Harry percebeu ter machucados nas mãos.

Harry sai correndo e de põe na frente do primeiranista.

- O que estão fazendo? – Pergunta para os grifinórios, que agora apontavam a varinha para ele.

- Estamos ensinando uma pequena lição a essa cobra, gostaria de se juntar a ele? – Pergunta um grifinório, com um sorriso de desprezo.

O bicolor lançou um estupefaça no grifinório o nocauteando, e falou para o primeiranista, que havia saído correndo, chamar algum professor.

Harry já havia nocauteado dois dos três grifinórios, quando desvia do Flipendo do Grifinório e o lança um immobilus é atingido por um estupore pelas costas.

Quando acorda, está na enfermaria, nas camas ao lado, os dois grifinórios que havia derrotado, também tinha o outro, mas ele não tinha certeza se havia sido ele a nocauteá-lo, uma mulher muito parecida com Madame Pomfrey, provavelmente a mãe da medibruxa do seu tempo, vai até ele.

- Olá, pode me chamar de Madame Pomfrey, como está se sentindo? – Pergunta ela com uma pena e um papel na mão, esperando o menino falar.

- Estou bem. – Fala o garoto com um pequeno sorriso.

- O senhor vai ter de explicar algumas coisas para mim e para o diretor. – Ela fala.

- Claro, o que quer saber? – Pergunta.

- Você está sofrendo maus tratos? – Questiona a mulher preocupada.

Harry se lembrou de que seu corpo, mesmo sem glamour, continua sendo o corpo que aguentou os abusos dos Dursley, e agora que ele voltara no tempo e tinha 15 anos, tinha ferimentos um pouco mais recentes.

O menino arregala os olhos e nega com a cabeça. – Não. – Ele responde, tentando desviar os olhos.

– Você não precisa mentir. – Coloca a mão no ombro de Harry, que confirma com a cabeça, logo ficando cabisbaixo.

- Desde quando? – Questiona.

- Desde... Desde os quatro. – Ele sussurra, imaginando como estava a expressão da mulher, não gostava de se lembrar daquilo, mas era a verdade.

Slughurn entra na enfermaria escancarando a porta e vai até Harry.

- Olá Harry, tudo bem? – Cumprimenta o homem.

- Oi, sim, desculpe ter faltado a sua aula, vou repor quando tiver algum tempo livre. – Informa ele, com um pequeno sorriso.

- Não foi nada garoto, depois você pode pedir ajuda a seus colegas. – Fala o professor com um sorriso. - Ele está bem? – Pergunta o homem a medibruxa.

A enfermeira olha para o menino, como se o pedisse permissão para falar, ele permite movendo a cabeça positivamente, voltando a ficar cabisbaixo.

- O problema não é os feitiços que o acertaram... – Ela suspira. – Ele tem muitas sequelas de abusos e maus tratos, vai precisar de tratamento. - Disse a bruxa, olhando seriamente para o professor.

O sorriso de Sloghurn se desfaz. – A senhora pode o ajudar? – Ele pergunta a enfermeira, preocupado.

- Sim, mas o tratamento vai durar no mínimo seis meses. – Respondeu ela – Se puder ajudar, ele também vai precisar de poções nutritivas e pomadas. – A mulher diz, olhando para Slughurn, esperando uma resposta.

Reescrevendo o passado - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora