22º

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Após contarem a verdade para Isadora, tudo ficou mais leve e mais fácil. Dulce e a filha já estavam morando no apartamento novo há alguns dias, Cristian e Ucker ajudaram a organizar tudo que faltava e para comemorar resolveram fazer um jantar. Os quatro se divertiram muito, e Cristian notou que a família estava casa vez mais entrosada. Apesar de Dulce não ter mais lhe atualizado sobre a situação dos dois, após a noite em que transaram. O amigo sabia de tudo que havia acontecido entre Dulce e Ucker, aliás, sem detalhes, pois se ele soubesse detalhes, não teria sentado no sofá.

- Mamãe? O meu pai pode dormir aqui hoje?
- Se ele concordar, filha... - os dois se olharam e sorriram.
- Papai, você fica, não é?
- Fico. - ele olhou a filha. - Você vai me dar um cantinho na sua cama?
- Eu acho que a cama da mamãe é maior. - falou sincera fazendo Cristian cair na risada observando.
- Eu vou indo. - Diz Cristian. - Acho que sobrei. E você, princesa, vai dormir logo. Deixa seus pais conversarem.
- Tá bom tio. - abraçou o tio se despedindo.

Ucker observava as duas, após se despedir de Cristian.
- Meu Deus... nossa. - disse sorrindo deixando Dulce curiosa.
- O que foi? - sentou ao lado dele, onde ficaram observando Isa brincar.
- Eu não consigo expressar o quanto eu sou grato por isso. Por estar aqui, exatamente como eu estou, exatamente com quem eu estou... - ela sorriu e deitou no ombro dele. - só mudaria uma coisa...
- Hm, qual coisa?
- Nós dois... - se virou para ela. A encarando.
- O que você mudaria em nós dois? - perguntou sorrindo.
- Você não seria só a mãe da minha filha. - sorriu segurando a mão dela. - Seria minha namorada. Namora comigo, de novo?
- Namorar? - Isadora se aproximou dos dois pulando. Os assustando mas ainda assim os fazendo rir. - Você vai aceitar, não vai mamãe?
- Na verdade, nosso namoro nunca terminou oficialmente. - respondeu sorrindo.
- É verdade. Então você aceita continuar namorando comigo? - ele perguntou rindo.
- E aí, filha. O que você acha? - Dulce perguntou e Isadora balançou a cabeça afirmativamente. - Aceito.
Os dois deram um selinho demorado e a filha os abraçou.

Nossa menina - VONDY (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora