Julgamento

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Em meio a floresta dois homens caminham com dificuldades, um deles estava bem ferido sendo carregado, ao seu lado ia outro ser, alguém calmo e sereno que parecia guia-los pelo caminho escuro e frio a frente em meios a tantas árvores alguém poderia facilmente se perder.

Daisuke: -espero que isso funcione. – pressionando seu ferimento.

Gin: -confia em mim, hoje será o dia do julgamento. – carregando seu irmão que ainda ferido.

Sanji: -chegamos... – olhando para eles. -se algo dê errado, vocês nunca me viram aqui. – desaparecendo em meio ao breu.

Gin: -enfim...casa. – se aproximando de um local cheio de casas formando uma vila, com um templo no centro.

O local era rodeado por cerejeiras e glicínias, no céu noturno uma lua branca e bem clara iluminava parte do local, bem diferente do resto da floresta, aquele lugar era lindo.

Gin: -... – carregando seu irmão ate mais a frente das casas.

-quem são?

-eles são...

-não pode ser...

Uma correria começa, várias pessoas saem de suas casas para ver o que está acontecendo ali.

-mestre! – dois homens chegam a uma das casas da vila.

Seifen: -o que foi? – sentado em um trono de ouro em meio a uma sala enorme.

-mestre rápido. – ofegante.

Seifen: -eu já falei para não me chamarem assim... – pintando algo em uma tela. -não veem que estou ocupado? – um homem de aparecia velha, com bigodes longos que desciam ate seu peito e um cabelo liso formando um coque de samurai.

-é urgente, senhor. – aflito.

Seifen: -o que é tão urgente? – olhando para aqueles dois homens que vestem quimonos.

-Daisuke e Ginyumaro voltaram... – apontando para fora.

Seifen: -... – deixando cair o pincel ao qual segurava. -não... – saindo correndo de sua casa na direção do caminho da lua.

Ele olha para os lados procurando aqueles dois e percebe que eles estão a frente do templo da lua cintilante e começa a correr na direção deles.

Seifen: -o que veio fazer aqui? – olhando para Gin que carregava o corpo de Daisuke.

Gin: -redenção. – deixando o corpo de seu irmão no chão ao se ajoelhar perante seu pai.

Seifen: -o que aconteceu com ele? – sem entender o que está acontecendo ali. -o que aconteceu com você? – sem acreditar no que seus olhos veem.

-ora, ora, ora, quem diria... – uma mulher desce a escadaria do templo, ela vestia um longo vestido branco, quase que transparente a luz da lua, seus cabelos longos eram brancos como neve, seus olhos eram de alguém forte, resplandecendo ainda mais a cor azul marinho deles, era uma linda mulher aos olhos comuns.

Seifen: -não... – ao perceber que ela se aproximava. -fuja... -olhando para Gin. -fuja e leve seu irmão... – sente seu ombro ser tocado. -agora!

Sistine: -oh papai. – segurando o ombro de seu pai. -se ele quer redenção, quem sou eu para recusar...afinal ele trouxe o corpo de Daisuke como prova. – tirando sua mão do ombro de Seifen. -que lastima, Daisuke foi mata-lo para ter redenção, mas foi você que o trouxe como símbolo da sua redenção. – ficando à frente deles e chuta o corpo de Daisuke para verificar. -agora aproveite que esta ajoelhado e se curve diante de mim pedindo por minha misericórdia e poderá voltar ao clã Hamura e ter seus pecados esquecidos. – com um sorriso de lado. -afunde sua cabeça nesse chão onde piso e clame por mim!

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